1- Alegre-se pelo sucesso dos outros;
2- Faça um trabalho voluntário;
3- Sorria para um estranho na rua;
4- Dê uma flor;
5- Brinque com seus filhos;
6- Olho nos olhos de quem atende você;
7- Segure a porta para alguém;
8- Ceda seu lugar;
9- Ajude alguém a carregar as compras;
10- Divida boas notícias;
11- Coloque-se no lugar do outro;
12- Não buzine;
13- Admita quando os outros têm razão;
14- Perdoe-se;
15- Diga às pessoas queridas o quanto você as ama;
16- Aceite um elogio;
17- Cumprimente quem executou algo bem feito;
18- Doe livros e roupas antigas;
19- Abrace um amigo;
20- Ouça as histórias da sua avó.
Revista Bons Fluídos – Dez/2007
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
ESTRELAS
As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém…
Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto… e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu.
Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!
Atribuído a Antoine de Saint-Exupèry
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
VIVER É PERIGOSO
O que te causa surpresa, provoca espanto? Você continua o mesmo de sempre, ou mudou muito nos últimos anos?
O que te faz sorrir, o que te leva a chorar? As sensações são as mesmas de antes, ou será que algo mudou em teu íntimo?
Os sonhos que tinha, perderam a validade? Os sonhos que sonha, mantém a mesma gana de antes, ou perderam o viço e a sanidade?
O que te faz cidadão, o que levas na mão, além da bagagem do dia-a-dia, da garra e da vontade de rotina?
Riobaldo, personagem de Guimarães Rosa, já dizia que viver é muito perigoso. Mas é dos perigos da vida que tiramos o gozo!
Você tem buscado o risco nas alturas, ou te basta a calma da planície? Tua voz continua alta, ou terá você moderado os gritos e a sandice da juventude?
Somos os mesmos de sempre, ou pioramos? Melhoramos na forma, ou apenas mudamos o vasilhame? A essência da vida, onde se esconde? Carrega nome e sobrenome, ou sequer endereço possui, como uma garrafa jogada na enchente?
Viver é muito perigoso. Mas é dos perigos da vida que tiramos o gozo.
Se não há tempo para abraços, nem motivos para choro, de que alimento tem vivido tua fúria? Com que líquido tens regado tua bravura?
Viver é muito perigoso, mas se não sabemos da verdade o caminho, para onde caminhamos, e por quê o fazemos, muita vez, sozinho?
Riobaldo já dizia: "Viver é muito perigoso... querer o bem com demais força, de incerto jeito, pode já estar sendo se querendo o mal, por principiar".
Somos o avesso e o disposto, o velho e o moço, a calma e o alvoroço.
Viver é muito perigoso. Mas nada a reclamar, a não ser viver - que o tempo cobra imposto...
Alexandre Pelegi, jornalista e consultor
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
ROCK DE MINISSAIA NESTA SEXTA, 30 EM RECIFE
Tem ROCK DE MINISSAIA no Dona Carolina nesta sexta, dia 30!
Além do show, a DJ CLÁUDIA SOUL vai animar a noite, ou seja, diversão na certa!!! Podem chegar a partir das 22h30 que já vai ter som! O show começa igual à carruagem da Cinderela: meia-noite em ponto!
Pra quem não sabe onde é, o Dona Carolina fica na Av. Boa Viagem em cima do Bar Alphaiate (2º Jardim).
SER CRIANÇA É UMA ARTE
Aluno do Jardim de Infância Bueno Brandão, em Belo Horizonte, em minha sala de aulas não havia carteiras, apenas umas tantas mesas de pernas curtas, adequadas à nossa estatura, e cadeiras liliputianas. Nossas tarefas consistiam em sonhar, imaginar, e rabiscar, desenhar, moldar em argila estranhas figuras, colorir com aquarela, empilhar cubos de madeira que, sobrepostos, se transformavam em casas, pontes, prédios e castelos. Dispostos em linha reta viravam ferrovias, carruagens, estradas... Em círculos, arenas circenses, represas ou lagos. Encantava-me recortar cartolinas na forma de casas e colá-las - fazíamos grude com farinha de trigo e água -, pois tinha certeza de que, à semelhança de meu tio Paulo, quando crescesse eu seria arquiteto.
Esse entrelaçar de tato, visão e imaginação, organizava o meu mundo interior. Bastavam poucos apetrechos para os meus sentimentos encontrarem expressão nos objetos que eu manipulava ou nas linhas de meus desenhos. Ao fazê-lo, adquiria uma certa distância relacional: eu era eu, meus pais meus pais, a babá a babá; as árvores das ruas, coisas que têm uma forma de vida diferente da minha; os pássaros falam linguagens que só eles entendem; dragões, bruxas e duendes, que povoavam o meu imaginário, não eram pessoas como meus pais, nem coisas como os paralelepípedos que calçavam as ruas do bairro, e sim entidades espirituais, como Deus e os anjos, que eu venerava e com as quais mantinha uma relação de temor, reverência e fascínio.
O melhor da infância é o mistério. Povoa a criança com uma força imponderável, superior a todas as realidades sensíveis. O mistério seduz e, tecido em encantos, assusta ou atrai ao não mostrar o rosto nem pronunciar o próprio nome. Habita aquela zona da imaginação infantil tão indevassável quanto impronunciável. Nela, as conexões rompem limites e barreiras, o inconsciente transborda sobre o consciente, o sobrenatural confunde-se com o natural, o divino permeia o humano, o insólito, como dragões e piratas, é de uma concretude que só a cegueira dos adultos é incapaz de enxergar.
Os adultos devem manter-se à distância quando a criança se encontra mergulhada em seu universo onírico. Ela sabe que carrega em si um tesouro de percepções que os olhos alheios não podem perscrutar. Recolhida a um canto, deitada em sua cama ou brincando em companhia de seus pares, deixa fluir os seres virtuais que habitam o seu espírito e com quem estabelece um diálogo íntimo, livre das amarras do tempo e do espaço. Tudo flutua dentro dela, graças à ausência de gravidade que a caracteriza.
Se um adulto interfere, quebra-se o encanto, apaga-se a volatilidade que a transporta a um hemisfério que não cabe na lógica adulta. O real emerge com sua implacável geometria, onde as coisas carecem de estruturas flexíveis. A vida empobrece, desprovida de colorido. Tudo se torna pesadamente aritmético, como se a ave, aprisionada no chão, ficasse impedida até mesmo de sonhar com o vôo e reduzida aos movimentos contidos de seus passos.
Por tanta familiaridade com o mistério, as crianças são naturalmente religiosas, como se a natureza suprisse quem se encontra biologicamente mais próximo da fonte da vida de percepções holísticas contidas na vitalidade das células, na mecânica das moléculas, na identidade quântica dos átomos, onde matéria e energia são apenas faces de uma mesma realidade.
Privar a criança do mergulho no mistério, do ócio alentador, do tempo em que ela nem sonha em crescer - seja pela penúria material, pelo peso esmagador da racionalidade, pelo trabalho precoce ou pelo excesso de exposição à TV, que lhe rouba os sonhos -, é amputá-la da infância. É mutilar o ser, abortando a criança para apressar, de modo cruel, a irrupção irreversível do adulto. Ao sorriso sucede o travo amargo de quem já não consegue olhar a vida como maravilha - dentro e fora de si. A insegurança aflora, denunciando carências e tornando-as vulneráveis aos sonhos químicos das drogas, já que o melhor da infância foi sonegado - sentir-se um ser amado.
Frei Betto
NÃO ESPERE...
Não espere um sorriso para ser gentil.
Não espere ser amado para amar.
Não espere ficar sozinho, para reconhecer o valor de um amigo.
Não espere ficar de luto, para reconhecer quem hoje é importante em sua vida.
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar.
Não espere a queda para lembrar-se do conselho.
Não espere a enfermidade, para reconhecer quão frágil é a vida.
Não espere a pessoa perfeita para então se apaixonar.
Não espere a mágoa para pedir perdão.
Não espere a separação para buscar a reconciliação.
Não espere a dor para acreditar em oração.
Não espere elogios para acreditar em si mesmo.
Não espere ter tempo para servir.
Não espere que outro tome a iniciativa, se você foi o culpado.
Não espere o "eu também" para dizer o "eu te amo".
Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir.
Não espere o dia de sua morte sem antes AMAR A VIDA!
Texto de Pescador de Ilusões
Não espere ser amado para amar.
Não espere ficar sozinho, para reconhecer o valor de um amigo.
Não espere ficar de luto, para reconhecer quem hoje é importante em sua vida.
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar.
Não espere a queda para lembrar-se do conselho.
Não espere a enfermidade, para reconhecer quão frágil é a vida.
Não espere a pessoa perfeita para então se apaixonar.
Não espere a mágoa para pedir perdão.
Não espere a separação para buscar a reconciliação.
Não espere a dor para acreditar em oração.
Não espere elogios para acreditar em si mesmo.
Não espere ter tempo para servir.
Não espere que outro tome a iniciativa, se você foi o culpado.
Não espere o "eu também" para dizer o "eu te amo".
Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir.
Não espere o dia de sua morte sem antes AMAR A VIDA!
Texto de Pescador de Ilusões
terça-feira, 27 de outubro de 2009
PARA JIU
“Vem me fazer feliz porque eu te amo. Você deságua em mim e eu oceano, e esqueço que amar é quase uma dor”.
Djavan
Djavan
NADA MAIS JUSTO
À medida que envelheço e convivo com outras pessoas, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30.
Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando...
Vai fazer alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que e quem quer.
Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre sabem...
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, hein??
Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos...
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!
Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês: hoje em dia, 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque 'as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!'
Arnaldo Jabor, mas acho que não é, não.
Arnaldo Jabor, mas acho que não é, não.
11 EXPRESSÕES FEMININAS E OS SIGNIFICADOS REAIS
1 - "Certo": Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas (ou seja, sempre) e você precisa se calar.
2 - "5 minutos": Se ela está se arrumando, significa ao menos meia hora. "5 minutos" só são cinco minutos mesmo se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.
3 - "Nada": Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam em "Nada" normalmente terminam em "Certo".
4 - "Você que sabe": É um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando, e, nessa hora, você tem que saber o que ela quer... e não diga que também não sabe!
5 - Suspiro ALTO: Não é realmente uma palavra, é uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um idiota e que ela está imaginando porque ela está perdendo tempo parada ali discutindo com você sobre "Nada".
6 - "Tudo bem": Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar pelo seu último vacilo.
7 - "Obrigada": Uma mulher está agradecendo; não questione e nem desmaie, apenas diga, educadamente, "por nada". Agora, se ela disser "MUITO obrigada", isso é PURO SARCASMO e ela não está agradecendo por porra nenhuma. Nesse caso, NÂO diga "por nada". Isso apenas provocará o "Esquece".
8 - "Esquece": É uma mulher dizendo "FODA-SE!!!"
9 - "Deixa pra lá, EU resolvo": Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes para um homem fazer algo, mas agora está fazendo ela mesma. Isso resultará no homem perguntando "o que aconteceu?". Para a resposta da mulher, consulte o item 8.
10 - "Precisamos conversar!": Fodeu, você está a 30 segundos de levar um pé na bunda.
11 - "Sabe, eu estive pensando...": Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse...
Josh Gomes por email
Josh Gomes por email
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
SÓ PARA MAIORES
A Justiça Federal de Goiás está contestando os critérios de seleção da Aeronáutica, que barra candidatos baixinhos e casados. O veto, que vale para homens com menos de 1,60 m, e mulheres com menos de 1,55 m, é praxe. Mas um candidato de Anápolis foi reclamar e o Ministério Público do Estado mandou, em caráter provisório, a Aeronáutica reabrir a seleção para cargo de sargento (as inscrições haviam sido encerradas no dia 7). Na ação, o MP pede que seja proibida definitivamente a restrição física e de estado civil, decisão que só será definitiva depois de julgamento. Para o MP, nenhuma das funções descritas para um sargento seria limitada pela estatura do candidato ou pelo fato de ser casado. A Aeronáutica disse que vai reabrir as inscrições, mas vai recorrer da liminar.
FONTE DA JUVENTUDE
Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se "mudança".
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
Lya Luft
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O ANÚNCIO
O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem penso mais nisso - disse-lhe o homem. - Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros. Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que nosso Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A MALDITA CARÊNCIA
Como diziam os Titãs:
"Você tem fome de quê?”
Depois de um bom tempo tendo relacionamentos não satisfatórios, ou depois de um grande período de seca (sem relacionamento nenhum), a tal carência afetiva aparece. Surge a vontade de ser abraçado, beijado, amado e desejado por alguém. Até aqui, tudo certo.
Vamos entender a carência como fome de afeto.
A complicação começa quando a pessoa não tem outros objetivos fortes na vida, além do amoroso. Não tem outras preocupações consistentes. Então este aspecto passa a ser priorizado com intensidade. Por exemplo, se você tem um filho doente, consegue pensar em carência? Não. Se você tem um trabalho que exige de você toda a sua criatividade, e você o adora, sua carência seria muito grande? Provavelmente não.
Na ausência de outros objetivos que satisfaçam a pessoa, como estar realizado no trabalho, ou bem consigo mesmo, a carência continua existindo, mas com baixa intensidade. Ela não atrapalha. Quando a carência toma proporções maiores do que a desejada, as “fomes” aparecem.
“Você tem fome de quê?”
A fome de carinho e atenção pode surgir disfarçada de fome por comida. É muito comum confundir as “fomes”. Desde criança isso acontece. Muitas crianças são recompensadas com um doce, um chocolate, quando tiram uma nota boa na escola, ou quando se comportaram direito. Um aplauso, ou um abraço seria o mais adequado, não acha?
A carência, para alguns pode ser confundida com fome de poder. Esta pessoa tenta ter o máximo de amigos, de contatos possível. Parece que quanto mais for conhecido, quanto mais amigos tiver, menos vazio sentirá. O mesmo acontece com aquela pessoa que a cada noite tem um parceiro (a) diferente. São tentativas de aplacar a sua fome de afeto. É uma triste tentativa de reunir migalhas de carinho na esperança de aplacar uma grande fome.
A carência é uma péssima conselheira. Quando ela aparece, todo sapo horroroso é confundido com uma princesa linda ou um galã de cinema. Depende do tanto que a pessoa bebeu, ou às vezes nem foi preciso. “De tanto procurar e não encontrar nada, qualquer sapo serve”. Note o quanto esta pessoa perdeu os valores próprios. Afinal, qualquer coisa só serve para qualquer um. Você se vê como um qualquer?
A carência deve ser primeiro entendida. “Você tem fome de quê?” Fome de carinho, afeto, proteção, amor?
Se você está sozinho, procure dar a si mesmo uma dose a mais de atenção. Faça o que você realmente gosta e se sinta realizado, nem que seja nas horas vagas. Pessoas satisfeitas que conseguem executar seus dons têm um nível de carência mínimo.
Cultive amizades sadias. Bons amigos são aqueles que se preocupam com você e são bons colos e ouvidos quando precisamos.
Se você está acompanhado e mesmo assim se sente carente, cabe avaliar onde está ocorrendo a falha. Será que é no relacionamento ou em você mesmo? Lembre-se que nenhuma pessoa pode fazer você feliz fora você mesma. A sua realização pessoal é um conjunto formado de realizações em diversas áreas: amorosa, profissional, auto-estima, espiritual, saúde e social. Devemos tentar nos realizar pelo menos um pouquinho em cada uma delas. Não adianta exigir demais de uma área para tentar suprir outra.
Então, sua fome é de quê?
Maria de Fátima Hiss Olivares
Psicóloga Clínica
PACIÊNCIA
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara. Por muito pouco a madame solta palavrões e berros. E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça".
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência dos calmantes está cada vez mais em alta.
Qual é a finalidade de sua vida?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
Arnaldo Jabor
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A DOCE SINA DA ESPERA
Você já reparou que os homens nunca esperam pelas mulheres? Não adianta: nós é que vivemos esperando, a começar pelos filhos, o que leva nove meses. É raro uma mulher, cuja profissão a obriga a trabalhar até tarde, ter um homem aguardando por ela em casa lendo um livro, com paciência e bom humor. Você conhece algum que pergunta se está cansada e se oferece para fazer um chazinho? Eu, não. Estamos tão acostumadas a ser cobradas por qualquer atraso que cinco minutos antes da hora já estamos prontinhas - tudo para eles não reclamarem. Só nos atrasamos - e por justíssima causa - em dia de festa, quando queremos arrasar. Dá trabalho - ah, isso dá, mas vale a pena. Costumamos correr do emprego para o supermercado, comprando o queijinho de que eles mais gostam e ainda tentando chegar em casa antes deles, e, quando não conseguimos, encontramos um homem de mau humor. Eu não conheço nada pior; e você? Eles não têm paciência porque não foram educados para isso. Os homens, como todo mundo sabe, chegam em casa querendo nos encontrar bonitinhas, lindinhas, e sem reclamar jamais. O suflê murchou? Ora, faz-se outro. Mas você, que é uma mulher moderna, acredita que os direitos são iguais e que pode fazer tudo que ele faz. Afinal, se ele chega e conta todos os aborrecimentos que teve durante o dia com o chefe, com o celular que quebrou etc. etc., nós também podemos. Experimente contar seus problemas com a faxineira que queimou a roupa na hora de passar, do homem que vinha consertar a máquina de lavar e não veio, e em duas semanas vai estar sem marido - e não diga que eu não avisei. É interessante essa coisa dos direitos; o universo espera, sempre, um comportamento diferente das mulheres. Afinal, nós somos mais fortes, mais inteligentes, mais doces, mais ternas, mais capazes de lidar com situações difíceis (somos mesmo), e faz parte da natureza feminina ter paciência, dar colo, compreensão, e esperar - quem não sabe disso? Mulher é assim: se um dia, depois de uma briga, ele telefona dizendo que precisam conversar, ela só pensa em uma coisa, na roupa que vai usar. E sai desatinada, na hora do almoço, para fazer uma escova rápida, as unhas das mãos e dos pés e uma depilação básica. Aí, começa a espera; se marcaram para as 9, às 8h30 ela já está com o coração disparado; às 9h15 já tirou o telefone do gancho umas 18 vezes para saber se está funcionando, e começa a achar que ele não vem. Afinal, quem ama não se atrasa. Às 9h30, já prestes a cortar os pulsos, jura - ju-ra - que se o interfone tocar não vai atender. Mas, quando toca, ela sai correndo, se arriscando a quebrar a perna no caminho. Pensando bem, não há nada melhor no mundo do que esperar pelo homem amado. Num período de 12 horas, somos capazes de passar por todo tipo de emoção: alegria, expectativa, angústia, raiva e ódio, até atingir a felicidade total, quando ele chega. Essas emoções só nós conhecemos, e cá entre nós: eles não sabem o que estão perdendo, coitadinhos.
Danuza Leão
UMA GOTA D`ÁGUA
Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d`água?
Sim, uma pequena gota d`água se equilibrando na ponta de um frágil raminho...
Com graciosidade a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.
São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.
É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.
Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.
Um dia, um jornalista que a entrevistava disse-lhe que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d`água no oceano.
E aquela pequena sábia-mulher, lhe respondeu: “sim, meu filho, mas sem essa gota d`água o oceano seria menor.”
Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda.
Pois sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela...
Um aperto de mão, em meio à correria do dia-a-dia...
Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para que não caia nas malhas do desespero...
Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.
Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.
Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.
O silêncio, frente à ignorância disfarçada de ciência...
A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.
Um olhar de ternura para quem pena na amargura.
Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d`água que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.
Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.
Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...
Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto...
Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável...
Todas essas são atitudes que embelezam a vida.
E, se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d`água no oceano, responda, como madre Tereza de Calcutá, que sem essa gota o oceano de amor seria menor.
E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
OS TIPOS DE EX-MULHER
A curiosidade geral me inspirou a fazer uma lista dos tipos de ex-mulher. Inspirei-me nas amigas que são ex e nas amigas que sofrem com as ex (e em mim mesma, que sou ex e casada com um homem que tem uma ex).
Muitas variáveis definem a que categoria uma ex-mulher vai pertencer: criação, temperamento, o acaso (ela pode conseguir um homem bem melhor no dia seguinte…), mas duas são muito importantes: se eles tiveram filhos juntos e, QUEM quis se separar. Isso muda tudo, não? Outra coisa: algumas podem misturar duas ou mais categorias.
Então veja a lista abaixo. E se tiver mais uma classificação, me diz que eu acrescento no post (e outro dia faço os tipos de ex-marido).
Mala - Ela é dependente, grudenta e não aproveitou a separação para aprender a trocar lâmpada, fazer a manutenção do carro e preenbcher o formulário do Imposto de Renda. Como não se casou de novo com um eletricista-mecânico-contador, fica pedindo ajuda ao antigo. Se tem filhos, não consegue ter autoridade sobre eles e telefona todas as noites pra dizer: “não aguento mais as malcriações do pedrinho, você tem que dar um jeito no seu filho”.
Alienadora - Nunca se conformou com a separação e usa as crianças para se vingar do ex-marido. Fala mal dele o tempo todo e faz a cabeça dos filhos para não gostarem ou dizerem que não querem ir para a casa do pai, fazem chantagem emocional com os pequenos, inventam festas e compromissos nos fins-de-semana do ex. Vivem descumprindo os acordos para se dar bem ou simplesmente para tirar o ex-marido do sério - simplesmente porque este é seu esporte preferido: como elas não têm mais o amor deles, é a única forma que têm de chamar atenção.
Monstra - Essa faz tudo que a alienadora faz, com um acréscimo: é agressiva. É capaz de passar a chave para arranhar todo o carro dele enquanto o cara está passeando com o filho, nas festas escolares esconde a criança do pai e é capaz de bater nas novas namoradas do ex-marido (eu conheço uma assim).
Maternal - Ela separou do cara, mas adora cuidar dele, como uma mãe ou uma espécie de conselheira. Decorou o novo ap dele, faz algumas compras de supermercado eespecialmente para os próprios filhos terem o que comer nos fins de semana que estão com ele), ajuda a escolher roupas de um evento. Ele é muito dependente da ajuda e da opinião dela e não consegue abandonar totalmente a casa antiga (conheci um que só conseguia fazer o número 2 na casa da ex).
Sumida - Eles não tiveram filhos e nem adquiriram patrimônios juntos. Então separar é bem parecido com terminar um namoro. Cada um pro seu lado. Às vezes se falam nos aniversários e no Natal. Às vezes nem isso.
Ioiô - Ela consegue ser feliz e não incomodar quando está namorando. Mas se leva um pé-na-bunda, curte logo uma nostalgia e volta a cercar o ex. “Cercar” significa tanto encher o saco quanto tentar seduzir.
Rebeca - Ela é linda, maravilhosa, poderosa - e foi ela quem quis se separar. Ou seja: será para sempre a mulher inesquecível. She rules. Mesmo que ele não tenha qualquer intenção de voltar de verdade para ela, sempre se sentirá seduzido e fará vontades.
Parente - Depois da separação (consensual ou por vontade dela), virou uma espécie de irmã ou prima dele: tem afeto, mas zero de interesse sexual. Convivem, vão comer pizza com os filhos e os novos parceiros de cada um e até passam o Natal juntos.
Apaixonada - É a Jeniffer Aniston. Foi abandonada, mas não fala mal dele por aí. Não consegue esquecê-lo e nunca engata direito outro relacionamento. No fundo, tem esperança de um dia reconquistá-lo.
Fantasma - Eles ficaram um bom tempo casados, têm filhos, foi ele quem quis separar, ela ficou triste, mas aceitou. Nunca arrumou encrenca com ele e vive a vida - com ou sem filhos - sem arrumar confusão, sem alienar as crianças e sem implicar com as namoradas dele. Essa não existe.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
ONDE FOR, VÁ PARA SER ESTRELA!
Numa dessas segundas-feiras em que a gente tem a impressão de que deveria ter ficado em casa, eu estava realmente irritada. Alguns obstáculos no trabalho, pouco tempo para muita tarefa e eu atrasada para um compromisso...
Saí dirigindo rumo ao meu destino; tensa, ligada no piloto automático. Parei no semáforo do cruzamento entre a França Pinto e a Domingos de Moraes, zona Sul de São Paulo. De repente, ouço uma voz do lado de fora dizendo:
- Posso cantar uma música para você?
Olhei assustada, pensando “Lá vem pedido de dinheiro, de novo!”. Fiquei constrangida em negar um pedido tão diferente e disse que sim, afinal ele tinha até o violão! Antes, ele avisou: é do Alceu Valença. E começou a tocar aquela, justamente aquela que eu adoro – La Belle du Jour.
O sujeito de pele morena, vestido de maneira extremamente simples, cantava só pra mim em plena tarde, na louca cidade. A cena era, no mínimo, mágica. Desliguei o rádio do carro; o celular tocou e eu não atendi. A voz dele ia apaziguando meu coração agitado.
Lembrei-me de que teria de dar o tal “trocado”, mas raramente ando com dinheiro. Encontrei na bolsa R$0,75 (isso mesmo: setenta e cinco centavos!). Quando ele terminou, eu estava um tanto atordoada com o encantamento provocado por aquela surpresa. O que um artista como ele estaria fazendo num semáforo, cantando em troca de gorjeta?!?
Sorri, agradecida por tão singelo presente e, ao mesmo tempo, chateada por ter tão pouco para “pagá-lo”. E ele ainda me disse, ao pegar as duas moedas:
- Muito obrigado por me ouvir. Você é muito simpática!
O semáforo abriu e fui embora, mas não consegui parar de pensar no que havia acontecido. Já não estava tensa. Todo o cenário do meu dia havia se transformado por causa daquele homem e seu dom. Eu me sentia a própria Belle du Jour.
Fiz aquele mesmo caminho durante vários dias depois, em horários diversos... mas nunca mais vi aquela ‘estrela’ com violão nas mãos e magias escondidas na boca para dar de presente a quem ele escolhesse.
Hoje, fico me perguntando se fora realmente um homem ou um anjo. Talvez fosse mais racional pensar que ele simplesmente migrou para outro semáforo qualquer, mas prefiro acreditar que tenha sido um anjo. Afinal, a vida é exatamente aquilo que acreditamos que ela seja.
Bem melhor, portanto, pensar em encantamentos, presentes, surpresas, anjos e fadas, como se a nossa história fosse enredo de um lindo filme campeão de bilheterias. Gosto de pensar que o Grande Diretor me convidou para ser a protagonista do filme que vivencio todos os dias, pois assim fica muito mais romântico, interessante, empolgante e inspirador.
E é por isso que, a despeito de qualquer tristeza, de todas as dores e os eventuais problemas, continuo acreditando no amor. E desejo que você também acredite, porque basta que desejemos o amor... e haverá amor!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
MITOS E VERDADES EMPRESARIAIS
O termo “mito” é convencionalmente utilizado para definir narrativas cuja veracidade dá margem para questionamentos. E, mesmo correndo o risco de ser tida como subversiva, vou abordar alguns mitos empresariais.
O primeiro grande mito é: “A empresa é uma mãe”. Lamento o choque que isto possa causar, mas informo que nenhuma empresa é uma mãe. Mãe é aquela que o trouxe ao mundo, aquela que embala seu sono, prepara sua refeição, que cuida de você. A empresa não tem que cuidar de você. Ela te contrata. É uma relação totalmente comercial. A organização paga pelo serviço que você presta, inclusive, se você quiser manter o cliente, faça-o muito bem.
Se as pessoas sempre mantivessem com a empresa uma relação baseada no contrato de trabalho, ninguém nutriria qualquer tipo de apego à empresa. Sem apego, sem paixão, sem mágoa, culpa, ressentimento, ou, até mesmo, ódio. Não há emoção e, não havendo emoção, tudo começa e termina com naturalidade.
Outro mito é “Somos uma grande família”. Você já demitiu um primo? Aquele irmão incompetente e dependente? Não. É claro que não. Porque não se pode desligar um parente. Se pudesse, muitos por aí já teriam feito uma verdadeira limpeza. Tolera-se muito por que, inevitavelmente, aquele sujeito é seu parente. Você pode até passar a ignorá-lo, mas nunca desfazer o vínculo que tem com ele.
Na empresa ninguém é obrigado a tolerar ninguém. Pessoas que não correspondem à expectativa da empresa acabam por serem desligadas. Portanto, não se iluda. A empresa é seu contratante, não é sua família.
Outro mito derivado deste é aquele que diz “Meu chefe é um pai para mim”. Sei que isto pode ser outro choque para você, mas preciso dizer: seu chefe não é seu pai. Ou se for, ele é daqueles que vai te colocar para fora de casa sem o menor remorso caso você não corresponda à expectativa dele.
“Aqui sinto-me em casa”. Este é outro grande mito. Quer uma sugestão? Não se sinta em casa, porque você pode ser despejado. Em casa você faz o que quer, na hora que quer. No trabalho você não pode nem se vestir como gostaria, a menos que se encaixe dentro dos padrões tidos como “profissionais”. Na empresa você muitas vezes nem escolhe a hora que vai comer. Então, esqueça! A empresa não é sua casa, portanto, não se vista e nem se comporte como tal.
“Meus amigos da empresa”. No local de trabalho, raramente se faz amizades. E, se acontece, é um caso ou outro. Na grande maioria, as pessoas que o cercam não passam de seus colegas de trabalho. Portanto, para evitar problemas, não faça confidências sobre aquele chefe que você odeia, ou sobre a política de salários que a organização adota. Caso contrário, você pode vir a descobrir da pior forma possível que aquele “amigo”, não é tão apegado a você quanto você a ele.
“A empresa preocupa-se com minha qualidade de vida”. São pouquíssimas as empresas que têm uma preocupação genuína com seus funcionários. Em sua grande maioria, as empresas preocupam-se com seus índices de absenteísmo (faltas dos funcionários ao trabalho), ou com a sinistralidade do Seguro Saúde, que afeta diretamente os preços que ela paga à Seguradora. É olhando para estes números que são aprovados os programas de qualidade de vida.
“Meu trabalho será recompensado”. Sim, será. Mas se você também vestir-se e apresentar-se como a empresa espera, vender suas idéias e ações, relacionar-se bem com todos, participar de todas as ações da empresa,... Ufa! É tão simples que todos podemos observar: dentre os muitos que trabalham e dedicam-se, apenas alguns são reconhecidos. O que eles têm de especial? Postura, comportamento e relações interpessoais.
“A empresa preocupa-se com minha motivação”. Essa é uma verdade. Sim. A empresa preocupa-se com sua motivação. Mas não é por causa dos seus lindos olhos. A empresa tem esta preocupação porque sua motivação afeta diretamente seus resultados e ela está bem de olho neles, com certeza!
E existem muitas outras, mas antes de deixar o leitor desolado com tanta má notícia, prefiro lembrá-lo que o fato de algo não ser aquilo que imaginávamos ou gostaríamos, não quer dizer que seja pior. É simplesmente diferente. Ver a realidade de alguém ou algo faz com que nos relacionemos com isto de forma mais madura e equilibrada. Vale a pena tentar.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
NUVEM DE TAG DE SEUS SEGUIDORES NO TWITTER
O web aplicativo TwitterSheep pega as palavras mais usadas na bio (descrição) do perfil de seus seguidores e coloca em nuvens de tags por tamanho. Evidentemente a mais usada é a maior. Excelente para ver os interesses/nichos de seus seguidores, ou de outras pessoas, já que não é necessário senha, apenas o username.
Testei o @vivianeteobaldo na imagem ao lado que descreve bem os meus seguidores como internautas interessados em Marketing, provavelmente estudantes ou verdadeiras agencias de SPAM. Vai lá e veja o seu também!
Testei o @vivianeteobaldo na imagem ao lado que descreve bem os meus seguidores como internautas interessados em Marketing, provavelmente estudantes ou verdadeiras agencias de SPAM. Vai lá e veja o seu também!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
MARGE NA PLAYBOY
Em comemoração aos 20 anos do seriado, a Marge Simpson posou para algumas fotos da PBY e deu entrevista. Vejam a capa!
POR QUE TANTOS EXECUTIVOS ESTÃO SE DIVORCIANDO?
Esta semana um tema chamou minha atenção de uma forma especial. Quero de bate pronto adiantar que não tenho nada contra nem a favor, até porque também já fui divorciado em plena carreira trabalhando em grandes organizações. Foi um casamento de 20 anos, uma linda história, com três filhos maravihosos, mas acabou. Agora, completados 12 anos no segundo casamento, com mais uma filha maravilhosa, o barquinho vai navegando em águas tranquilas, não por falta de tempestades, tsunâmis e tornados. Ainda bem que a vida ensina, se aprendermos, nos permitindo desfrutar de várias maneiras esta experiência, agregando ao currículo da vida uma seção muito particular.
Voltando ao tema, esta semana conversei com mais ou menos 90 executivos e executivas, quase 100, e fiquei impressionado com a quantidade de divorciados ou divorciandos que tive o prazer de conhecer e conversar durante os processos, buscas e abordagens, normais no dia a dia de um headhunter.
Ainda ontem um executivo me ligou, pedindo para adiar um processo de Career Transition, pois tinha acabado de tomar a decisão de "dar um tempo" e já estava instalado em um hotel enquanto que duas crianças tinham ficado na casa com a esposa (eles estão morando em outro país). Pelo que entendi foi um acordo maduro, civilizado e inteligente do ponto de vista que as crianças não foram envolvidas na discussão e durante o dia, enquanto durar a "trégua", a ordem é manter o que for possível, no lugar. E longe de usurpar a figura do Mestre, no meu humilde ponto de vista, neste caso a receita vai dar certo, e minha torcida nos próximos 120 dias, prazo negociado, vai ser totalmente a favor da reconciliação.
Não sou especialista no assunto, mas fiquei me perguntando algo que nunca tinha me passado pela cabeça, por que tantos executivos e executivas estão se divorciando?
Será que é o ritmo de trabalho que os afasta da família e ao mesmo tempo os aproxima do "mundo"? Será que mesmo vivendo próximo da família, um vacilo deixa o amor esfriar e a rotina "mata" o relacionamento?
Ou talvez um nível de expectativas muito elevado em relação ao cônjuge têm levado ao desgaste da relação conjugal? Já ouvi jargão de especialista dizendo: "Passam mais tempo com colegas de trabalho e pessoas do convívio profissional do que com o cônjuge...". Daí surge outro questionamento, e os casais que se separaram porque a relação desgastou virando um "verdadeiro inferno" porque trabalhavam juntos?
O ciúme, discussões, dissenssões, disputas, competições e outras coisas mais, em geral, detonam qualquer convivência, mas a entre marido e mulher, acaba em inimizade e às vezes até em divórcio.
Dá um "nó" na reflexão, a idéia de que há casais, inclusive celebridades, onde cada um mora em um endereço diferente sob a alegação de que não ficando muito tempo juntos, haverá meno discussões e com isso, o risco de um rompimento será menor. Será?
Sendo prático e exclusivamente no intuito de contribuir com este tipo de debate, eu penso que um dos maiores motivos pelo qual os executivos e executivas se divorciam é a absoluta falta de um objetivo comum.
Existem outros? Claro, todos nós sabemos que sim. Mas para mim, este é um dos principais. Independente de ser ou não um executivo, ambos devem ter um objetivo pessoal. O marido deve ter e buscar alcançar suas metas, objetivos, sonhos e realizações, tanto no campo pessoal como no profissional. A esposa, igualmente, deve buscar e atingir suas metas, objetivos, sonhos e realizações, tanto no campo pessoal como no profissional. Se pararmos por aqui, "o bicho pega". É necessário completar o tripé, que em tese, havendo amor, respeito, altruísmo, abnegação, longanimidade e cumplicidade, vai sustentar a relação por tempo indeterminado, proporcionando qualidade de vida, alegria e felicidade. Nos momentos de lutas e batalhas, uma união inabalável em torno da busca das soluções para vencer os desafios será a marca registrada do casal. O tripé só se completa havendo um objetivo comum ao casal. Este objetivo comum respeitará os outros dois fundamentos e levará à mesa de discussões e do planejamento familiar e profissional de ambos, um tom de conciliação, ajuda mútua e gratidão. Será portanto, o ponto de equilíbrio da relação.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
CAMISINHA FEMININA COM FARPAS É ARMA CONTRA O ABUSO SEXUAL
O número de estupros na África do Sul é tão alto que a sul-africana Sonette Ehlers desenvolveu um mecanismo de defesa para inibir a ação dos agressores: uma camisinha feminina especial chamada Rape-aXe.
Ehlers trabalha há anos com vítimas de abuso sexual. Certo dia, ouviu de uma dessas mulheres uma frase que não lhe saiu mais da cabeça: "Eu queria ter dentes lá embaixo".
Uma vagina que morde é uma ideia que sempre aterrorizou os homens. Bastou uma apresentação pública da invenção para reduzir a zero o número de estupros numa cidade.
"O diretor de polícia me disse: 'Sonette, depois da sua apresentação, passamos três meses sem registrar um estupro sequer. Os homens ficaram com medo de que você tivesse deixado algumas dessas camisinhas por aqui'", conta ela.
O medo dos homens tem fundamento. A possibilidade de cometer o estupro ainda existe, mas as consequências para o agressor são devastadoras. Na hora em que ele tentar tirar o pênis de dentro da vagina, centenas de farpas perfuram a pele.
Camisinha só pode ser retirada em cirurgia
"Rape-aXe é uma camisinha para mulheres que, depois de um estupro, se transforma numa camisinha para o homem. A camisinha é feita de látex e plástico, e as farpas são colocadas na parte interna de forma que o homem não consiga retirá-la sozinho", explica Ehlers.
"O homem deve procurar um hospital o mais rápido possível e retirá-la com um procedimento cirúrgico. A camisinha fica presa ao pênis, é tudo muito doloroso e ele não pode sequer urinar. Na clínica, o procedimento só pode ser realizado com anestesia local."
Isso não poderia ser considerado agressão física? – é a pergunta que as funcionárias da Terre des Femmes mais ouvem do público nas discussões promovidas na Alemanha.
A resposta da organização de defesa dos direitos da mulher é clara: é o homem quem agride a mulher, e a camisinha com farpas oferece proteção contra essa violência.
A Terre des Femmes apoia o Projeto Rape-aXe por entender que assim as mulheres podem se proteger e, principalmente, porque elas é que decidem quando usar a camisinha, diz Serap Altinisik, que também faz parte da organização.
"Consideramos muito importante que isso seja uma decisão própria. Simplesmente porque, do contrário, dirão: 'As mulheres já podem se proteger e não precisamos mais promover trabalhos de prevenção e esclarecimento'. E uma situação assim não é sustentável", comenta Altinisik.
"A camisinha é quase como uma ferramenta de autodefesa, como spray de pimenta, que se pode carregar. Por isso achamos que ela pode ser usada por mulheres de todos os lugares", diz.
Preocupação com a Copa
A ideia é que a camisinha seja oferecida no mundo todo. O preservativo já está sendo produzido na Malásia. A distribuição será coordenada a partir da Alemanha. A meta é distribuir a Rape-aXe gratuitamente para mulheres em situação social vulnerável.
A administradora de empresas Tatiana Weintraub, da Terres des Femmes, está organizando os canais de distribuição e negocia subvenções com os governos de alguns países.
A demanda é enorme, diz ela. No caso da África do Sul, principalmente em função da Copa do Mundo.
"Nós recebemos diariamente cerca de cem e-mails de maridos e esposas que têm medo de viajarem para esse país por terem ouvido a respeito dos altos índices de estupro. Eles perguntam: 'essa nova camisinha já está à venda? Podemos nos proteger?' Então é prioridade absoluta que, até a Copa, a camisinha já esteja no mercado na África do Sul".
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O RELÓGIO DA MATRIZ
Ontem fez um ano que meu pai morreu. No instante em que ele parou definitivamente de respirar, o relógio da matriz bateu três horas.
Não me lembro, no corredor do hospital, qual dos meus dois irmãos me juntou, num abraço só, a uma de minhas duas irmãs. Nosso primeiro gesto de orfandade.
Não me lembro, depois, quem transportou meu pai para a casa pequena, com quintal grande, onde ele vivera o único ano de sua vida fora de uma fazenda. Único e último, enquanto esperava que sua casa grande, com quintal sem fim, fosse reformada.
Não me lembro do velório começando, se organizando. Algumas cenas, perdidas aqui e ali, mais nada. Uma almofada trazida para que minha mãe descansasse os pés, meu tio Job chegando com algumas orquídeas de seu jardim, um de meus filhos perguntando se eu não ia chorar, o outro brincando na esquina da Prefeitura, amigos chegando, chegando.
Entretanto lembro-me, como se fosse hoje, das três badaladas do relógio da matriz. Um ano depois, ainda posso ouvi-las.
Naquele momento, pensei que meu pai deveria ter ficado um pouco mais. Nem que fosse para ouvir, mais uma vez, aquelas três badaladas. Tão rápido. Uma, duas, três.
Hoje, sei que não. Fascinado por relógios, ele se foi na hora certa, já impossibilitado de ouvi-los. Também não poderia ver o céu azul daquela tarde quente e calma – sexta-feira – em São Tiago.
Quem sabe, ele tenha cuidado de tudo? Que nada faltasse à família. Nem paisagem. Nem calor. Nem mesmo um relógio. Andando, funcionando, batendo. Lembrando que é no compasso e na seqüência das horas que se continua. Uma, duas, três.
Vivina de Assis Viana
terça-feira, 6 de outubro de 2009
COMPREENDER O INDIVÍDUO
Todos nós temos uma conta bancária emocional com outras pessoas, cujo fundo é uma reserva de confiança. Essa reserva – para se manter em alta – necessita de depósitos constantes, como gentileza, cortesia, atenção, respeito, atenção, carinho, e assim por diante.
Tentar compreender realmente a outra pessoa é provavelmente um dos depósitos mais importantes que se pode fazer, além de ser a chave para todos os outros. Isso porque você simplesmente não sabe o que constitui um depósito para a outra pessoa, até entendê-la como indivíduo. Afinal, o que pode ser um depósito para você – sair para dar uma volta e conversar sobre os problemas, ir tomar um sorvete, trabalhar em um projeto comum – pode não ser entendido como tal pelo outro... Ou seja, a missão de uma pessoa pode ser apenas um “detalhe” para a outra...
Nossa tendência é projetar nossa própria experiência de vida naquilo que acreditamos que as pessoas querem ou precisam... Nossa interpretação do que constitui um depósito se baseia em nossas necessidades e desejos... E o que é pior, se os outros não consideram nosso esforço como um depósito, tendemos a tomar essa reação como uma forma de rejeição a nossas boas intenções, e desistir.
A ‘regra de ouro’ diz: “faça aos outros o que deseja que façam a você”. Apesar da objetividade dessa frase, acredito que seu significado essencial seja: entenda os outros em profundidade – como indivíduos – do mesmo modo como você gostaria de ser compreendido, e depois trate-os em função dessa compreensão.
Um pai bem sucedido disse a respeito da educação dos filhos: “trate a todos igualmente, tratando como um de forma diferente”.
Stephen R. Covey no livro "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes"
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
NÃO SE FUME
Depois da planta que fuma, agora é a vez da velha que fuma ganhar a rede. Com criação da gaúcha Paim, o vídeo é uma produção para a rádio Pop Rock de Porto Alegre.
A REFLEXÃO
Lembro-me da história de um alto executivo que trabalhava na costa Oeste dos EUA. Um dia, recebeu um convite para transferir-se para outra empresa, em Nova Iorque, a cerca de 4.500 de quilômetros de distância. Quem o convidou passou a seguinte instrução: ”Venha para cá conversar. Mas você deve vir de trem. Numa cabine só sua. Sem livros, TV, rádio, revistas ou jornais.
O executivo estranhou a instrução, mas atendeu. Durante horas permaneceu sozinho com seus pensamentos. Nada para distrair a atenção. Apenas refletindo. No trem, teve muito tempo para raciocinar a respeito e entendeu a instrução "absurda" de seu amigo.
Foram aquelas horas de concentração que lhe permitiram avaliar profundamente a proposta, as conseqüências e os riscos.Quando chegou a NY, já tinha tomado a decisão que mudaria sua vida: aceitou a proposta. Este mundo louco no qual vivemos está tirando nossa capacidade de reflexão. Dedicamos pouco ou nenhum tempo a refletir sobre a montanha de dados e informações que recebemos diariamente.
E por isso, tudo que conseguimos é viver como num rebanho. Todos ruminando, resignados, com o rabo do olho no boi ao lado. Quando o outro boi se mexe, a gente se mexem também. Quando a manada estoura, todos correm, sem saber a razão. E depois param, ninguém pergunta nada e voltamos à resignação bovina...
É a esse estado de contemplação vazia que a falta de reflexão nos leva. Dê uma parada aí, meu. Uma paradinha pra refletir sobre você e sua vida. É a única forma de fugir da boiada...
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
NINGUÉM MUDA NINGUÉM
Escreveu?
Agora pendure a folha em um lugar bem visível e leia essa frase ao menos 100 vezes todos os dias, antes de dormir e ao despertar!
Acreditem, é incrível o número de pessoas que ainda desconsideram essa verdade. Entram em relacionamentos e se enganam, fingindo que certas características do parceiro estão lá quase por acaso, mas que com certeza essas coisas mudarão quando a fada boa do amor cantar sua canção de ninar para o casal apaixonado. Quase como se o amor fosse uma espécie de borracha gigante com a qual pudéssemos apagar do outro as imperfeições que tanto nos incomodam. Repito: isso não vai acontecer! Amor não é borracha!
Um dos maiores problemas que vejo nos relacionamentos atualmente está no fato de que as pessoas ficam tão desesperadas para encontrar um parceiro que basta alguém as escolher para que se sintam imediatamente gratas por serem salvas desse horrendo destino: solidão. Com isso, nunca escolhem. Basta que sejam escolhidas. Se um sapo as escolhe, vira príncipe na hora!
E se forem escolhidas por alguém que tenha valores muito diferentes dos seus, por exemplo, as pessoas resolvem essa "pequena dificuldade" negando essas diferenças e dizendo a si mesmas que com o tempo isso irá mudar e, magicamente, os dois se tornarão parecidos, quase iguais. BESTEIRA!
O tempo vai passando e isso não acontece. O outro não muda! E aquelas diferenças começam a incomodar. Em breve, os dois estão desesperadamente tentando mudar um ao outro, como se essa fosse a saída para que a relação pudesse funcionar. Em geral, nesse processo alguém se torna o cobrador e o outro se torna o que é cobrado e sufocado. Ambos vivenciam a frustração e a dor ao se deparar com a dura verdade: o outro simplesmente não vai mudar.
O outro não vai dar mais do que pode só porque você quer.
O outro não vai aceitar menos do que acredita merecer só porque você quer!
Tente perceber... É muito importante que você perceba isso.
Se, lá no começo de tudo, você tiver calma, se der a si mesmo tempo para conhecer melhor a pessoa que chegou à sua vida, se conseguir escapar dessa loucura coletiva que o leva a aceitar a primeira pessoa que aparecer... Se puder fazer isso, talvez possa dar a si mesmo a chance de conhecer o outro melhor antes de fazer uma escolha. E ao fazer isso, talvez possa escolher melhor.
Imagine que você seja uma pessoa doce e carinhosa e decida ter um bichinho de estimação. Você fica tão ansioso para comprar o bichinho que acaba comprando o primeiro que encontrou... Um lindo peixe dourado em um aquário redondo. Você leva o aquário para casa todo feliz e o coloca em um lugar de destaque na sua sala.
Mas aí a noite chega e você começa a se sentir só...
E percebe que sente falta de toque. Pega o peixe dourado e o coloca no colo. Ops! E agora? Peixes não são muito de abraçar. Para falar a verdade eles parecem morrer quando os tiramos de seu mundinho particular. Entenda: não adianta querer colocar no colo um peixinho dourado! Não vai funcionar!
Se era tão importante para você afagar um bichinho, por que comprou logo um peixe? Devia ter comprado um cachorro, um coelho. Talvez um gato (se bem que a maioria dos gatos não são de afagos). Mas, um peixe?
Com isso quero deixar clara a importância da escolha, de uma escolha consciente. Agora, se você já comprou o peixe, NÃO ADIANTA QUERER QUE ELE VIRE CACHORRO, entende? Ele não irá NUNCA latir ou se deitar no seu colo. Ou você aceita o peixe como é ou aceita que fez uma besteira, escolheu errado.
Nesse caso, deixe que o peixe se vá e corra a um pet shop em busca do cachorrinho mais fofo e peludo que encontrar! Loucura, no meu ver, é o que vejo em muitos relacionamentos. Gente brigando anos para transformar peixe em cachorro, tartaruga em águia, elefante em gazela. Gente perdendo um tempo precioso que não volta mais, tentando encontrar culpados onde não há culpa alguma. A culpa não é do outro! Um peixe tem todo o direito de ser peixe, afinal! Nós é que precisamos ter mais clareza do que buscamos, aprender a ter mais calma e consciência em nossas escolhas e parar de agir desesperadamente por medo dessa tal solidão.
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