terça-feira, 29 de setembro de 2009

DESIGNER OPERA TRANSFORMAÇÃO EM IPHONE

QUAL O MELHOR BROWSER PARA O SEU COMPUTADOR?

Site executa série de testes e diz qual deles te atende melhor

A pergunta que nunca se cala: qual é o melhor browser? A resposta nunca é unânime, já que cada um tem suas preferências.

Mas o site Peacekeeper promete botar um fim nas inflamadas discussões sobre o assunto. Ele promove uma série de testes - os mesmos que os desenvolvedores fazem - no seu computador. E aí, analisando dados como seu histórico, memória e poder de processamento do seu computador, diz qual o melhor browser para o seu tipo de navegação. Que tal descobrir o melhor para você?

Olhar Digital
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão."
Eça de Queiroz

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

IGREJA UNIVER$AL

FORRÓ

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá:

Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),

Zé Priquito (Duquinha),

Fiel à putaria (Felipão Forró Moral),

Chefe do puteiro (Aviões do forró),

Mulher roleira (Saia Rodada),

Mulher roleira a resposta (Forró Real),

Chico Rola (Bonde do Forró),

Banho de língua (Solteirões do Forró),

Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),

Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada),

Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca),

Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró),

Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).

Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é: 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna
“A raiva é um vento que apaga a lâmpada da mente.”
Daniel Carvalho Luz

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MANUAL DA MULHER SEPARADA

Uma mulher tem muitas vidas e alguns maridos. A primeira separação é sempre muito triste; aliás, todas são. Costumam ser de três tipos: ou porque não deu – e se sofre muito; ou porque ele a largou por outra – e se sofre muito; ou porque você o largou por outro – e aí também se sofre muito.

A lição que recebi na vida foi: seja independente para nunca precisar financeiramente de marido – nem de ninguém – e para poder dizer não a hora que quiser, a quem quiser. Grande lição, e cumprida à risca.

E você? Passou uns dois anos sem saber se devia ou não se separar. Afinal, não tinha razão grave para tomar essa decisão, mas, de uns tempos para cá, o casamento andava sem graça e estava claro que não era feliz. Sabia que tinha que enfrentar a família, os filhos e o próprio, que ia levar o maior susto. Tinha chegado a hora, e no dia em que ele saiu de casa pensou: “Ufa!” A primeira providência que tomou foi mudar o segredo da fechadura: ex-maridos saem de casa, mas voltam e enfiam a chave na porta (para ver as crianças). Agora é uma mulher livre. Ainda vai enfrentar chantagens e baixarias quando chegar o capítulo separação dos bens, que inclui da tesourinha ao DVD, da cartela de Lexotan aos discos, essas coisas. Ele é capaz de querer dividir até o faqueiro e a louça – afinal, vai ter que montar casa e foi você quem quis se separar. Deixe. Deixe levar o que bem entender para evitar a discussão que ele tanto quer. Deixe pensando na delícia que vai ser morar sem nada e comprar tudo novo aos pouquinhos.

A próxima providência é trocar a cama. A nova deve ser menor, mas não tão pequena que não caibam dois, você e o futuro namorado. Quando o amor é novo, a gente gosta de dormir juntinho. Por isso, 1,20 metro de largura é suficiente. Encoste a nova cama na parede, como se fosse um sofá. Quando seu ex vier buscar as crianças para o fim de semana e subir – eles sobem sempre –, vai achar que uma cama menor significa que você encerrou sua vida sexual; mal sabe ele. Eles saem, e você se vê, depois de anos, inteiramente só. E, por mais que ame os filhos, nada melhor do que às vezes passar um fim de semana sem eles.

O que faz uma mulher nessa hora? Uma vodca, claro. Espichada no sofá da sala, você se lembra de tudo pelo que passou para esse momento chegar e poder tomar quantas vodcas quiser, de calcinha e sutiã, ouvindo um CD. Com ele não podia fazer isso, claro.

Danuza Leão
“A maior parte de nossa felicidade depende de nossa atitude e não das circunstâncias.”
Martha Washington

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PARA JIU

"Sinto sua falta
Não posso esperar
Tanto tempo assim
O nosso amor é novo
É o velho amor ainda e sempre..."


Skank

CALYPSO

Tb acho, digamos, uó.

ATENTADO DE 11 DE SETEMBRO


No oitavo aniversário do atentado terrorista às torres gêmeas, a Nasa divulgou em seu site uma foto tirada do espaço por Frank Culbertson, comandante da Estação Espacial Internacional na época. É possível ver até onde foi o rastro deixado pela fumaça.








“As palavras são como camaleões; trocam de cor de acordo com sua posição.”
Lafkardio Harn

terça-feira, 22 de setembro de 2009

PEDRO E O CHIP


Kibeloco

OS 10 CARROS MENOS POLUENTES DO BRASIL

A Nota Verde, criada pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve/Ibama, varia numa escala de 0 a 10. Quanto maior a nota de um carro, menor o seu índice de emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio. Os dados disponíveis referem-se a modelos produzidos em 2008 e estão de fora os carros a álcool. Veja o Top 10.

Compare preços, compre:

1º. Ford Focus - 9,4 pontos
2º. Honda New Fit EX - 9,2
3º. Nissan Tiida - 9,2
4º. Honda New Fit LXL - 9,1
5º. Ford Edge - 9,1
6º. Honda New Fit LX - 9,1
7º. Chrysler PT Cruiser - 9
8º. Fiat Uno - 9
9º. Fiat Uno Way - 8,9
10º. Honda Civic LXS - 8,8

Fonte: Proconve/Ibama
Lista10.org
"Não é fácil opinar contra os próprios interesses."
Jaime Balmes

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

GOOGLE ADWORDS

Google cria gibi para divulgar soluções AD Words para o dia das crianças. Clique na figura para ver a campanha toda.

GORJETA

Em Pernambuco passou a vigorar uma lei Nº 13.856 que orienta os estabelecimentos a informar aos clientes que o pagamento de 10% como taxa de serviço é OPCIONAL.
Enviado por Daniel

ELEGÂNCIA

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vezmais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem maisdo que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir eque se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nemfotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer emhumilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre oque promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunteantes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nelede uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mastentar imitá-la é improdutivo. Educação enferruja por falta de uso.

Anônimo
“Eu só quero um amor, que acabe o meu sofrer. Um xodó pra mim, do meu jeito assim, que alegre o meu viver”.
Dominguinhos/Anastácia

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

T-P-M


É hj que eu me jogo do segundo andar.

TESE DE GUERDJEF

Dizia ele: "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente vale como principal".

Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interior.

Ei-las:

1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso,consciente de que nem tudo depende de você.

4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa,no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos,o eterno mestre de cerimônias.

7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas..

8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9) Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10) Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11) Família não é você. Está junto de você. Compõe o seu mundo,mas não é a sua própria identidade.

12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo ... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19) Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!

20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: Você é o que se fizer ser!

Enviado por Vê
“A vida não é justa. Se você quer justiça, vá assistir um filme do Charles Bronson”.
Funerária, no Twitter

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

GOSTAVA TANTO DE VOCÊ

Para quem não sabe, o autor da música Gostava tanto de você, sucessodo repertório de Tim Maia, cujo nome é Édson Trindade, não escreveuesta música por causa de uma namorada que o tinha abandonado, massim, para a filha dele que havia falecido em um acidente.

Talvez ela seja um bom motivo para você começar caçar libélulas,dançar, brincar, namorar, beijar, nadar, andar de bicicleta, soltarpipa, etc.Releia a letra da música pensando no seu verdadeiro significado.

Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar
Você marcou a minha vida
Viveu morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate

E eu gostava tanto de você...
Gostava tanto de você...

Eu corro e fujo destas sombras
Em sonhos vejo esse passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver para não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você

E eu gostava tanto de você...
Gostava tanto de você...

A cada dia que se passa, se fortalece a idéia de que é importante aproveitar cada dia, cada minuto de nossa vida, como se fosse oúltimo, porque ele realmente pode ser. Não devemos dar muita importância ao que os outros vão pensar ou falar... o que importa é fazermos realmente felizes, as pessoas que Deus coloca em nossas vidas. Se você se for antes delas, ficará o resultado benéfico da sua dedicação. Se eles se forem antes de você, lhe restará a certeza de haver contribuído de forma decisiva para elas tenham vivido de forma abençoada.
Aproveite a sua vida! Problemas, esses todos temos, pode ter certeza! A diferença é saber que um dia todos eles, mais cedo ou mais tarde, vão se resolver, e, provavelmente, daí surgirão outros. Não podemos ficar esperando a ausência de problemas para sermos felizes! E ser feliz, de verdade, resulta de produzir felicidade!
“A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, maspelos momentos em que você perdeu o fôlego... De tanto rir, desurpresa, de êxtase, de felicidade”.
Anônimo
“A grandeza não está em receber honras, mas em merecê-las.”
Aristóteles

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

MULHER SOB MEDIDA

As mulheres são capazes de fazer loucuras para emagrecer. Quantas eu já fiz para ficar um palito... Mas tem sentido? O primeiro dos meus sacrifícios foi óbvio: deixar de comer as delícias deste mundo. Resisti bravamente a todos os pasteizinhos fritos na hora com uma cervejinha, a uma empada quentinha, saindo do forno, a um brigadeiro derretendo na boca. Quando penso, vejo o absurdo.

Dá para, em nome de uma magreza – que inventaram que é obrigação –, abrir mão do enorme prazer que é comer? Aliás, quando foi que começou essa mania? Se você for a qualquer museu do mundo, os quadros exibem mulheres gordas, e não conheço um homem – fora os que trabalham com moda – que não dê valor a um bumbum grande, para passar a mão com ar de dono, ou a uns peitos fartos (mas que sejam obra da natureza). E nem estamos falando das telas de Botero.

De onde veio essa invenção? Acho que os costureiros fizeram uma reunião secreta para decretar como devem ser as mulheres só para infernizar nossa vida. Pessoalmente, não conheço nenhum homem que deseje levar Kate Moss para a cama; em compensação, pergunte a qualquer um o que acha da Jennifer Lopez.

Houve um tempo em que eu quase desmaiava na rua de tanta fome. Bebia só água o dia inteiro, à noite tomava uma sopa de alface sem sal e era muito infeliz. Depois de várias semanas de jejum quase absoluto, botei na boca metade de uma bolacha de água e sal. Pensei que fosse morrer de tanta felicidade. Mantinha uma balança no quarto e me pesava três vezes por dia. Que tempos aqueles!

O pior é que mulher não tem personalidade. É para ficar magra? Então vamos lá. Ponha quatro almoçando juntas e elas só têm três assuntos: dieta, ginástica e homem (falta de). Isso comendo uma salada temperada com limão. Assim passei vários anos, mas numa bela manhã acordei pensando que a vida podia ser um pouco melhor. Fui a uma confeitaria, pedi um chocolate quente com creme, bolo de laranja, torradas com queijo ralado e vi que a felicidade existia. Decidi que ia ser gordinha, porém feliz. E os quilos foram chegando.

Danuza Leão

A FAMÍLIA EM PRIMEIRO LUGAR

O administrador Stephen Kanitz, colunista da revista Veja, escreveu em edição de fevereiro de 2002 mais ou menos o seguinte:

Há vinte anos presenciei uma cena que modificou radicalmente minha vida. Foi num almoço com um empresário respeitado e bem mais velho que eu.

O encontro foi na própria empresa. Ele não tinha tempo para almoçar com a família em casa, nem com os amigos num restaurante. Os amigos tinham de ir até ele.

Seus olhos estavam estranhos. Achei até que vi uma lágrima no olho esquerdo. "Bobagem minha", pensei. Homens não choram, especialmente na frente dos outros.

Mas, durante a sobremesa, ele começou a chorar copiosamente. Fiquei imaginando o que eu poderia ter dito de errado. Supus que ele tivesse se lembrado dos impostos pagos no dia.

"Minha filha vai se casar amanhã", disse sem jeito, "e só agora a ficha caiu. Percebo que mal a conheci.

Conheço tudo sobre meu negócio, mal conheço minha própria filha. Dediquei todo o tempo à minha empresa e me esqueci de me dedicar à família."

Voltei para casa arrasado. Por meses, me lembrava dessa cena e sonhava com ela. Prometi a mim mesmo e a minha esposa que nunca aceitaria seguir uma carreira assim.

Colocar a família em primeiro lugar não é uma proposição tão aceita por aí. Normalmente, a grande discussão é como conciliar família e trabalho. Será que dá?

O cinema americano vive mostrando o clichê do executivo atarefado que não consegue chegar a tempo para a peça de teatro da filha ou ao campeonato mirim de seu filho.

Ele se atrasou justamente porque tentou conciliar trabalho e família. Só que surgiu um imprevisto de última hora, e a cena termina com o pai contando uma mentira ou dando uma desculpa esfarrapada.

Se tivesse colocado a família em primeiro lugar, esse executivo teria chegado a tempo. Teria levado pessoalmente a criança ao evento.

Teria dado a ela o suporte psicológico necessário nos momentos de angústia que antecedem um teatro ou um jogo.

A questão é justamente essa. Se você, como eu e a grande maioria das pessoas, tem de conciliar família com amigos, trabalho, carreira ou política, é imprescindível determinar quem você coloca em primeiro lugar.

Colocar a família em primeiro lugar tem um custo com o qual nem todos podem arcar. Implica menos dinheiro, fama e projeção social.

Muitos de seus amigos poderão ficar ricos, mais famosos que você e um dia olhá-lo com desdém. Nessas horas, o consolo é lembrar um velho ditado que define bem por que priorizar a família vale a pena:

"Nenhum sucesso na vida compensa um fracasso no lar."

Qual o verdadeiro sucesso de ter um filho drogado por falta de atenção, carinho e tempo para ouvi-lo no dia-a-dia?

De que adianta ser um executivo bem-sucedido e depois chorar durante a sobremesa porque não conheceu sequer a própria filha?
“A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para frente".
Soren Kierkegaard

terça-feira, 15 de setembro de 2009

QUEM TEM MEDO DA CSS?

É curioso o contorno que ganhou o discurso antiimpostos no Brasil. Estamos entre os campeões do mundo em desigualdade social, mas o discurso dominante é o de que cada centavo recolhido aos cofres públicos se destina a alimentar mensalões e salários de políticos corruptos. Tal argumento só fez recrudescer diante da possibilidade concreta de reedição da polêmica CPMF.

Também vejo excessos na gana arrecadatória do Estado brasileiro. Também considero injusto que uma parcela pequena da população seja mais sacrificada. Proponho, entretanto, deixar de lado a miopia com que se enxerga a questão e enriquecer com alguns fatos o debate.

Em primeiro lugar, ainda não vi nenhum cálculo do peso da Contribuição Social para a Saúde (CSS) sobre a remuneração do brasileiro. Tomemos por base o salário médio do mês de julho, aferido pelo IBGE, de 1.273,60 reais. Aplicada a alíquota de 0,10% sobre as movimentações financeiras desse cidadão, eis que ele doará ao Fisco 1,27 real ao mês. Com a inequívoca vantagem de que, desta vez, o contribuinte terá a certeza de que o recurso será integralmente repassado à área da saúde.

Que empresários e a classe média bem remunerada queiram espernear à vista do novo imposto, é compreensível. Daí a exigir que tal insatisfação seja compartilhada integralmente pela maioria da população, vai distância considerável. Taxar a movimentação financeira é a maneira mais simples de distribuir o encargo proporcionalmente aos ganhos. Sem grande margem para “engenharia fiscal” e “planejamento tributário”, eufemismos usados por quem pode recorrer a especialistas em encontrar brechas na legislação e, assim, economizar nos impostos.

Ninguém perguntou à Fiesp, após a queda da CPMF, qual foi a redução de preço do pão francês, que o senhor Paulo Skaf dizia ser onerado pela taxa paga pelo dono da padaria. Não conheço nenhum estudo, nem estimativa, que mostre qualquer impacto da contribuição sobre a inflação no País.

De outro lado, há a chance objetiva de que, uma vez de posse de informações sobre a movimentação brasileira do cidadão, a Receita Federal seja capaz de identificar quem transfere mais recursos do que declara receber. Há quem diga ser esta a verdadeira motivação da encarniçada campanha pelo fim da antiga CPMF, muito mais do que a preocupação, até legítima, com o avanço da carga tributária.

A mim, a suposta invasão de privacidade pelo Fisco não afeta minimamente. Pago os meus impostos em dia. Sem medo de soar ingênuo, estou muito mais preocupado com o avanço da gripe suína, que os recursos novos podem ajudar a combater.

André Siqueira

DO BOM E DO MELHOR

Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mashoje só queremos saber do "melhor". Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhordieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
O bom não basta. O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor". Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter. O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no quefalta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos termais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos. A casa que é pequena, mas nos acolhe. O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos". As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo. O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem. O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer. Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Leila Ferreira
"Somos o que fazemos; o que não se faz não existe. Portanto só existimos nos dias em que fazemos; nos dias em que nada fazemos, apenas duramos".
Padre Vieira

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DIGA-ME POR ONDE NAVEGAS E TE DIREI QUEM ÉS

Privacidade é uma das questões mais controversas da internet. Leia mais detalhes sobre o assunto! Por um lado as pessoas se preocupam em apagar cookies de suas máquinas, enquanto escancaram livremente suas vidas nas redes sociais...

O fato é que é preciso encontrar um equilíbrio e ser sensato em relação à sua segurança e privacidade na internet, como em qualquer outro lugar.

Os cookies, por exemplo: confesso que pessoalmente eu não apago com tanta frequência, já que é uma comodidade ser reconhecido por um site quando retorno a ele ou até mesmo receber publicidade mais adequada ao meu perfil.

Agora, da mesma forma que você não visita ou passa informações a empresas ou pessoas suspeitas, não irá fazer o contrário online, concorda?

Na verdade, principalmente no Brasil onde as pessoas adoram blogs, redes sociais, compartilhar fotos e bater-papo pelo Messenger, a preocupação com segurança é de fato menor que nos Estados Unidos, por exemplo.

A revista Veja recentemente publicou um artigo tratando do assunto: através apenas de informações disponíveis online conseguiram traçar o perfil e apresentar detalhes da vida pessoal de uma jovem, sem que ela soubesse que estava sendo “bisbilhotada”.

E não se esqueça de ler em detalhes os contratos de hospedagem das páginas do seu blog e de uso dos softwares que você utiliza, pois ali estão previstos também os seus direitos em relação ao conteúdo publicado. Eu sei que é chato, mas isso pode prevenir muitas dores de cabeça, caso o seu material seja utilizado indevidamente.

Mas voltando aos cookies, para a publicidade é “um mal necessário” (veja que escrevi entre aspas): de fato eles auxiliam muito quando utilizados de forma lícita, pois permitem que identifiquemos um computador (e não uma pessoa) e a partir daí é possível direcionar campanhas adequadas ao comportamento daquele perfil, dentro do que chamamos behavioral targeting. E talvez eles sejam um dos principais diferenciais entre a mídia online e os outros meios: graças a eles é possível enviar mensagens personalizadas, diminuir ou aumentar a frequência de uma campanha ou, até mesmo, exibir uma oferta diferente a quem já foi impactado por anúncio e não se interessou pelo produto (chamamos isso de retargeting).

Para aqueles mais preocupados com sua privacidade, são diversas as opções de softwares e navegadores que permitem você surfar pela web anonimamente, sem deixar rastros. Além disso, um bom antivírus e um anti-spyware ajudam muito na sua segurança.

Enfim, prudência e canja de galinha também no mundo virtual: atenção com as informações que você disponibiliza em sua página pessoal e nos sites que você navega pode evitar muitas dores de cabeça.

Marcelo Sant"Iago (Midia Click)
Fonte: PropMark (www.propmark.com.br)

CAMISOLA


"Não considero possível represar os abusos da imprensa com leis repressivas. Contra a imprensa não há outro remédio profícuo senão a mesma imprensa."
Camilo Benso (1810-1861), Conde de Cavour

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

RECLAMAÇÃO

Numa era em que reclamar pelo SAC ou FAQ é a mesma coisa que nada, os consumidores inovam na hora de espalhar os problemas de um produto entre os amigos. Se, no mundo real, um cliente insatisfeito conta a história para mais cinco pessoas, o que dirá de um cliente insatisfeito que publica sua reclamação no YouTube.

A Dafra relançou seu comercial na TV com o Wagner Moura. E com ela, me veio a lembrança da paródia feita e publicada no Youtube por um, digamos, cliente p$%#to.

O Original


A Reclamação
"Senso comum significa ver as coisas por dois prismas - a forma como queremos que elas sejam e a forma como elas têm que ser".
June Smith

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PORTO CAI NA REDE E EU TAMBÉM QUERO

Porto de Galinhas é um dos poucos pontos turísticos de Pernambuco que eu conheço bem. Apesar de ter viajado bastante de uns cinco anos pra cá pelas bandas daqui e até ter conhecido a cidade de Natal dia desses com meu amor lindo.

Bom, neste momento está rolando uma promoção bacanérrima que vai levar 40 blogueiros de todo o país. O Porto Cai na Rede ainda vai sortear mais cinco convites entre outros blogueiros e um twitêro para um hotel cinco estrelas com passagem aérea e todas aquelas mordomias que pobre só aproveita em filme.
É issaê. Eu tb quero. Vou até esquecer o engarrafamento do último feriado, prometo.

CHAPOLIN


É…

“Chamar uma criança de pré-adolescente é antecipar o problema”.

Funerária, no Twitter

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ETAPA

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...

E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.

Fernando Pessoa

MEMÓRIA

Tem uma hora que a gente começa a esquecer de tudo. Onde deixou as chaves, o nome daquela música show, troca dermatologista por ortopedista. Tudo bem. Tem problemas que estão mais próximos do desequilíbrio mental que do esquecimento, mas, ENFIM, a BBC criou um teste interessante para testarmos a memória.
Por incrível que pareça, o meu deu 100%.
Exigiu um certo esforço de concentração, confesso. Mas, não importa. Minha memória é ótima e ponto.

"Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é."

Carl Gustav Jung