sexta-feira, 30 de maio de 2008

IMPOSTO SOBRE IMBECIS


Faz um tempo que eu tinha separado essa coluna pra comentar. A coluna é política e contém erros crassos de história e matemática que mereceriam posts inteiros... mas eu me interessei pela frase que teria sido dita pelo tal conde de Cavour: "a loteria é um imposto sobre imbecis".
A partir da teoria de probabilidades, a frase é perfeita. A mega-sena, por exemplo, tem uma chance de ganhar de pouco menos que 1 em 50 milhões e um prêmio médio de 2 milhões de reais. Assumindo esses valores, a expectativa (ou esperança estatística) de ganho é de R\$0,04. O prêmio semanal teria que ser de R\$50 milhões em todo concurso para que a expectativa seja igual ao preço do bilhete: R\$1,00.
Mas eu vou propor um outro jogo, um clássico pra quem já estudou probabilidade. Funciona assim. Você começa com R\$1,00. Uma moeda é jogada pro alto. Se o resultado for cara, seu dinheiro dobra; se der coroa, você sai do jogo com o que você tem. Se você tirar três caras e uma coroa, por exemplo, sai com R\$8,00. Se tirar 5 caras, você ganha R\$32,00. Generalizando, se você tirar amath n caras, você ganha T(n) = 2^n reais endamath. Uma conta rápida mostra que a chance de vc tirar n caras (seguida de uma coroa) é amath P(n) = 1/2^(n+1) endamath. A expectativa de ganho nesse concurso é infinita:
amath
E[T] = sum_(i=0)^ooT(n)P(n)=1/2+1/2+1/2+...=oo
endamath
Isso significa que se jogarmos o muitas vezes neste concurso, podemos esperar um ganho médio de "infinitos" reais. Muito bom, não é? (Pra quem se perdeu na expressão acima, essa é só a definição de expectativa: o prêmio esperado é o valor de cada resultado possível multiplicado pela chance de ganhar aquele resultado). Agora, diante desses resultados, se eu dissesse que pra jogar é preciso pagar R\$200,00, você jogaria? Dificilmente, afinal a chance de recuperar o dinheiro original é de 1:8 e a chance de sair com apenas R\$1,00 é 50%!
Um terceiro exemplo ilustra melhor como o custo afeta a nossa tomada de decisão em jogos de azar. Vamos supor que você entrou em um concurso gratuito. Neste concurso, você começa com R\$500.000,00. Você tem duas opções: levar esse dinheiro pra casa ou jogar uma moeda pro alto. Se o resultado for cara, você ganha R\$1 milhão. Se for coroa, você perde tudo. A expectativa de prêmio se você resolver jogar a moeda é a mesma de você não jogar a moeda: R\$500.000,00. A teoria de probabilidades aqui não dá uma resposta clara para tomar a decisão!
Mas vamos testar alguns cenários. Se você fosse um trilionário, provavelmente você arriscaria jogar a moeda porque esse dinheiro não faria diferença. Agora se você fosse um pé-rapado, provavelmente não jogaria a moeda e levaria o dinheiro pra casa, afinal é a chance de mudar de vida. Se você devesse a um agiota mafioso e assassino meio milhão de reais, com certeza levaria o dinheiro sem jogar a moeda. Agora se a dívida fosse de R\$1 milhão, tentaria a sorte com a moeda pro alto: morrer pobre ou morrer com R\$500 mil dá na mesma!
Voltemos então à mega-sena, mas agora com essa questão do custo em mente. O custo pra entrar no concurso é R\$1,00. Se você jogasse toda a semana, gastaria R\$52,00 no ano. É barato para correr um risco, ainda que ínfimo, de ficar milionário! É verdade que a chance de ganhar é muito próxima de zero. É verdade que fazer um plano de vida baseado em ganhar na loteria é imbecil. Mas o custo pra entrar no concurso é tão baixo (R\$4,00 por mês apostando toda semana, menos de 1% do salário mínimo) que é fácil entender a atração pelo jogo. Atração muito bem justificada. Contanto que não comprometa a própria renda!
"Os homens cometem os mesmos crimes se bem que com aspecto diferente ; uns carregam a cruz como pagamento de seu crime; outros, uma coroa."
Juvenal

quinta-feira, 29 de maio de 2008

60 ANOS DEPOIS, MUNDO CONTINUA DESRESPEITANDO DIREITOS HUMANOS

Sessenta anos depois de a Declaração Universal dos Direitos Humanos ter sido adotada pela Organização das Nações Unidas, muito se prometeu e pouco se cumpriu para combater a injustiça, a desigualdade e a impunidade no mundo.
A conclusão faz parte do relatório anual da Anistia Internacional divulgado nesta quarta, em Londres, segundo o qual esses três problemas são "as marcas do mundo de hoje".
Continua aqui.
Revista da Semana

CONSOLES DE VIDEOGAME SÃO "TÓXICOS", DIZ GREENPEACE

Um relatório da organização Greenpeace classifica os consoles de videogames como "ameaça tóxica", dizendo que eles contêm produtos químicos capazes de afetar a memória e o desenvolvimento sexual. O grupo de pressão ambiental afirmou ter testado o PlayStation 3, da Sony, o Wii, da Nintendo, e o Xbox 360, da Microsoft, e que constatou a presença de produtos químicos perigosos e materiais como cloreto de polivinil, ftalatos, berilo e bromo em todos eles."Já existe tecnologia para que os fabricantes excluam os produtos tóxicos daninhos de seus produtos e produzam consoles mais limpos agora", afirmou a Greenpeace em relatório divulgado esta semana.
"Um console de videogame mais limpo e ecológico é possível de ser fabricado. Não há desculpa para jogar sujo", afirmou a organização.
A Greenpeace também afirmou que os consoles contribuíam para o lixo eletrônico, e que iam parar em depósitos de reciclagem inseguros nos países em desenvolvimento.
As três empresas defenderam seus produtos e alegaram que eles cumprem as normas ambientais."Para seguir essas normas, a Sony garante gestão consistente, em todo o mundo, dos produtos químicos contidos nos componentes e materiais", afirmou a Sony Computer Entertainment em comunicado. "Estamos tomando medidas para reduzir e substituir essas substâncias sempre que possível".
Um porta-voz da Nintendo afirmou que a empresa não podia comentar sobre os testes da Greenpeace, mas acrescentou que "podemos, sim, afirmar que só vendemos produtos que atendam aos mais severos padrões de cada país".
Um comunicado da Microsoft afirmava que os produtos da empresa "excedem as normas e regulamentos que visam a reduzir o impacto ambiental dos bens eletrônicos de consumo".
O bilionário setor de videogame apresenta um dos mais rápidos crescimentos no mundo.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

JORNADA

Metalúrgicos, bancários, químicos, eletricitários, comerciários, motoristas e trabalhadores de ao menos outras onze categorias profissionais fazem hoje paralisações, passeatas e manifestações em todo o país para pedir a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem diminuição nos salários.
Migalhas nº1905
"Calculando e pesando tudo, mais custa guardar o dinheiro do que adquiri-lo."
M. Montaigne

quarta-feira, 21 de maio de 2008

PERNAMBUCANADA

Durante escavações nos EUA arqueólogos descobriram, a 100m de profundidade, vestígios de fios de cobre que datavam do ano 1000. Os americanos concluíram que seus antepassados já dispunham de uma rede telefônica naquela época.

Os argentinos, para não ficarem para trás, escavaram também seu sub-solo, encontrando restos de fibras ópticas a 200 m de profundidade. Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham 2.000 anos de idade. Os argentinos concluíram, triunfantes, que seus antepassados já dispunham de uma rede digital a base de fibra óptica quando Jesus nasceu!

Uma semana depois, em Recife, foi publicado o seguinte anúncio: após escavações arqueológicas no sub-solo de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Caruaru, Petrolina, Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns, Vitória de Santo Antão, entre diversas outras cidades pernambucanas, até uma profundidade de 500 metros, os cientistas pernambucanos não encontraram absolutamente nada.

Assim se conclui que os antigos pernambucanos já dispunham há 5.000 anos de uma rede de comunicações sem-fio: wireless.


Adaptado de Sem querer saiu

VIROU CIRCO

O legista alagoano George Sanguinetti não foi ressuscitado à toa.

PC Farias pode ser a terceira pessoa no caso Isabella Nardoni.

Tutty Vasques

segunda-feira, 19 de maio de 2008

TODAS AS FERRAMENTAS DO MUNDO!

Qualquer trabalho fica muito mais fácil se for feito com a ferramenta certa! E para ter sempre a ferramenta certa você precisa gastar mais de oito mil dólares no “Craftsman 1470 pc. Professional Tool Set”.

O set da Craftsman tem 1.470 ferramentas. São ferramentas de todos os tipos imagináveis para se fazer de tudo. Das ferramentas mais básicas até as mais elaboradas, especializadas e profissionais, você vai encontrar de tudo neste set. É a caixa de ferramentas dos sonhos para quem gosta!

O problema é que não é barato ter todas as ferramentas do mundo em casa! O Craftsman Professional Tool Set custa US$8.600 (mais de 14 mil reais!) na Sears.

Digital Drops

CARANGUEJO

Mês sem `R`= CARANGUEJO GORDO!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

FALA BAIXO!

Ontem descobri que a Courteney Cox, mais conhecida como a Monica de "Friends", foi a primeira pessoa a dizer "period" na tv norte-americana. O que há de marcante nisso? Simples: "period" é um sinônimo para "menstruação". Algo equivalente, vamos dizer, ao "regras" que minha vó falava.

Puxa, dizer "period" na tv é algo digno de nota? Desde que o mundo é mundo toda mulher passa por isso, todo mês – ou, aliás, o mundo não seria mundo e teria acabado logo-loguinho. Por que é tão "oooooh!" pronunciar o que acontece mensalmente em todo e qualquer lugar onde viva uma mocinha?

Além do mais, "period" é uma palavra simpática que significa um monte de outras coisas – até "ponto final". Já "menstruação", desculpem as femininas e feministas de plantão, é uma palavrinha desgostosa de dizer. Nada contra o processo que ela representa ou contra seu sentido, mas a sonoridade do vocábulo é meio assustadora.

Enfim, continuo sem saber porque é tão constrangedor falar sobre o tema. Digamos que sangrar pelas partes baixas não parece mesmo uma imagem muito agradável, mas garanto que não tem nada de mais. Ainda assim, boa parte das mulheres faz o possível e o impossível para disfarçar quando estão "naqueles dias" (olhaí: "naqueles dias" já é um modo de disfarçar o "período").

Quando a gente está no ginásio ou no colégio, então… Vixi. Parece preferível aparecer na escola com duas bolotas de ruge colorindo as bochechas (aos 15 anos) do que deixar alguém notar que você está menstruada.

Vale tudo: do blusão amarrado na cintura (e bronca da mãe depois, porque "estava estragando o uniforme amarrando assim, parece uma maloqueira, onde já se viu?") a táticas de guerra para passar os absorventes da mochila para o bolso sem que ninguém visse (ir ao banheiro com a bolsa é a maior pista).

As únicas pessoas nas quais você confia quando se é uma adolescente "de chico" (esse termo é quase pior que "menstruação" em si) são suas amigas que te escoltam até o banheiro. É para elas que você vira de costas depois de sair do reservado e dispara a invariável pergunta: "tá aparecendo?".

Tudo isso para fingir que aquilo que acontece naturalmente para todas as mulheres não se passa com você. Estranho, né?, fingir que você não é normal…

Quando eu "virei mocinha" (mais uma do vocabulário da minha vó), achei um baita saco. Agora tinha de carregar absorventes em carteiras próprias para isso (minha mãe, toda feliz, fez questão de providenciar), que tinham estampas duvidosas por fora (como a silhueta de passarinhos voando).

Quando ia para a praia, precisava armar o maior esquema ou ficar lá de short, que nem uma boba. Isso sem contar as tenebrosas cólicas que me assolavam - e assolam até hoje.

Anos de experiência depois, não acho nada demais nem nada de menos receber a visita mensal do "tio do interior" (a capacidade da população de criar eufemismos para o ciclo é mesmo impressionante!). É bom saber que está tudo bem por aqui. A única parte ruim mesmo são os contorcionismos do útero e as conseqüentes dores brabas que me acometem.

E esse não é o maior problema. O maior problema é que, quando corro à prateleirinha de remédios em busca de qualquer substância capaz de me dopar e afugentar a dor, está lá o brilhante atroveran. A visão do remédio nessa situação me basta para, imediatamente, despertar das profundezas da memória aquele jingle entoado pelos jurados do "Show de Calouros": "ai, ai, ai, aaaai, como sofri/ com uma cóli-ca/ quase morriiii/ se bem que logo atroveran tomei/ a dor se foi/ eu melhorei!"


No meu caso, a dor não se vai tão depressa, mas acaba desaparecendo. Já a musiquinha fica… E quero ver quem vai conseguir se livrar dela depois de ler esses versos!
Garotas que dizem Ni


CELEBRIDADES QUANDO CRIANÇA


Clique aqui para ver uma comparação entre fotos de celebridades hoje e na sua infância.

Sedentário e Hiperativo
"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome".
Mahatma Gandhi

quarta-feira, 7 de maio de 2008

ESTRADA


PALHAÇO INTERNACIONAL

Ouvi essa nos "States", mas o palhaço em questão era mexicano. Todo metido a gaiato. Sentou ao lado da menina mais bonitinha da turma. Papo vai, papo vem ... os dois estavam bem atrás de mim e foi inevitável ouvir a conversa. A propósito: a menina era colombiana.

Ele: Oi ... tá começando hoje?
Ela: Estou.
Ele: Primeira vez aqui?
Ela: Sim.
Ele: Eu venho sempre. Já é meu terceiro ou quarto ano.

Pausa: esse tipo de palhaço samba-exaltação é um saco. O cara vem puxar conversa e fica só falando dele. Como quem diz "tá vendo como eu sou enturmado aqui? Saco tudo."
Um porre.

Ele: Você é da onde?
Ela: Colômbia.
Ele: Huuumm .. México. Trabalha com que?
Ela: Relações de governo, blá, blá...

Pausa: não lembro o diálogo todo. Vamos logo ao ponto palhaço da questão.

Ele: A situação lá esteve complicada, né? Quase uma guerra civil. Eu tenho experiências com guerra, sabe? Vi uma de perto.
Ela: É mesmo?!?!

Pausa: o espanto da menina se dá porque o tipo em questão tinha uma pinta bem mauricinho. Terninho impecável, laptop de primeira, blackberry de última geração, cabelinho com gel ...

Ele: É ... estive na Croácia e no Kosovo no auge do conflito.
Ela: Fazendo o que?
Ele: Eu vendo armas contrabandeadas.

Silêêêêêêncio... Silêêêêêêêêncio... Silêêêêêêêêncio...

Pausa: Tipo assim .. a piada não emplacou. Eu pude sentir o constrangimento dos dois mesmo estando de costas. Ela não achou a menor graça na "piada" do bruto, que diga-se de passagem, foi péssima mesmo. Depois que eu quase ouvi grilos .. ele disse:

Ele: Brincadeira. Eu namorava uma iugoslava e na época fui ajudá-la, blá, blá, blá ...

Péssimo, péssimo, péssimo.
Palhaço que não faz rir já é ruim no circo imagina fora do picadeiro???
O cara tenta dar uma de engraçadinho dizendo que vende armas contrabandeadas?
Óóóóóóó! Que original.

Sabe... é tão fácil.
Desde que o mundo é mundo o papo é o mesmo.
Oi, tudo bem, como vai, passa bem, quer tomar um café, seus olhos são bonitos...

Pra que, Deus?
PRA QUE, DEUS?
HTP
"Não tenho metas
Ou objetivos a alcançar.
Tenho princípios
E na companhia deles
Nem me pergunto
Aonde vou chegar."

Carlos Ayres Britto

terça-feira, 6 de maio de 2008

QUE PAÍS É ESSE?

A violência contra crianças está em todas as partes do Brasil, dentro das casas, onde não chega a proteção essencial do Estado. Os números assustam.

Estamos tratando de violência contra seres indefesos, por parte de adultos que deveriam protegê-los. Talvez praticada por quem já foi contaminado por uma cultura de resolver pela força e violência, e não pela razão e o direito.

O que mais impressiona, por números do ministério da Saúde, é que a casa seja o mais freqüente lugar de violência contra a criança. E não são apenas as vítimas de assassinatos, muitas vezes antecedidos de violência sexual, mas também aquelas crianças que são mortas logo ao nascer, porque indesejadas; as que morrem de subnutrição; as que morrem porque não têm assistência médica; as que morrem porque os adultos não preveniram a dengue; as que morrem porque os pais deixaram o veneno à mão, ou a panela fervente ao alcance; ou a água que afoga; ou foram deixadas no banco de trás do automóvel sem cinto, com os pais protegidos à frente.

Que país é este, que trata assim suas crianças? E vem a lembrança da denúncia de Castro Alves, no seu Navio Negreiro: "existe um povo que a bandeira empresta/ pra cobrir tanta infâmia e covardia".
O poeta pergunta: "mas que bandeira é esta?" E descobre que é o nosso auriverde pendão. E lamenta: "antes te tivessem roto na batalha/ que servires a um povo de mortalha".

Como resgatar a bandeira da mortalha? Prioridade absoluta na educação, em casa e na escola. Adultos mal-formados e mal-informados não conseguem formar as gerações seguintes e o mal se amplia, porque não são apenas o ódio, a raiva e a maldade que matam, mas também o amor que não funciona se não cuida, se não protege, se não educa.

Alexandre Garcia

PEQUENO TEXTO SOBRE O PERDÃO

"O perdão é uma necessidade absoluta para a continuidade da existência humana”. A frase do Bispo da Igreja Anglicana sul-africana, Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz, nos oferece a importância do perdão para a boa convivência entre os seres humanos.

A citação, acima, está inserida no sentido macro do ato de perdoar. O Bispo Tutu preocupa-se com toda humanidade partindo de sua experiência antiapartheid, demonstrando, assim, a largueza do seu gesto, uma vez que ele próprio nasceu negro em um país que praticou a segregação racial até bem pouco tempo.

As religiões judaico-cristãs pregam o perdão e uma das atitudes mais significativa nesse sentido foi o perdão do Papa João Paulo II àquele que tentou assassiná-lo. Um ato de amor e grandeza espiritual.

Da visão macro à minha visão. Em mim os ódios não frutificam. As raivas, sim. E as exponho. Já guardei umas mágoas, que me fizeram muito mal. Porém sempre busquei a libertação desses sentimentos. Não por ser superior ao outro. Mas pela minha própria paz de espírito.

Fui muitas vezes magoada e, por certo, também magoei. A impressão que tenho é que a minha dor é maior; de que eu não merecia aquele tratamento, pois sou uma pessoa conciliadora e afável. Ainda assim, eu busco o perdão.

Se quem me feriu, foi por mim amado, é questão do tempo o perdão. Refiro-me às relações mais próximas, aquelas entre familiares, amigos e amores.

Eu trabalho esse perdão e procuro alforriar a mágoa em meu peito. Na maioria das vezes consigo, ainda que nem sempre seja fácil.

O perdão é o amor em exercício. O amor no sentido maior. Quando eu perdôo, estou praticando o amor, embora esse ato não signifique passar uma esponja no que ocorreu. Não trato aqui do perdão Divino, portanto, algumas vezes, não conseguimos conviver da mesma forma com quem nos feriu.

Nesse campo das emoções humanas, uma das formas mais difíceis do ato de perdoar é a prática do autoperdão. Para que eu me perdoe, preciso aceitar que errei. Assumir minha falha e entender que é essa falibilidade que me faz humana.

Se feri, conscientemente, ou não, peço perdão. Reconheço meus limites e espero. Reflito que talvez seja mais difícil pedir para ser perdoado, pois o orgulho fala mais alto, todavia, não custa exercitar e começar aceitando o erro para em seguida se dirigir ao outro, em um ato de humildade.

Quanto ao auto-perdão, que é diferente da indulgência, pratico-o todos os dias quando me reconheço menor que Deus e sinto que a misericórdia Dele é maior do que tudo que conheço.

Não almejo o púlpito ou a santidade. Estou longe de ser santa. Trato apenas da experiência de vida e de uma leitura um pouco mais ampla da difícil arte de viver. Já tomo os meus venenos diários, portanto, dispenso o rancor e me liberto através do perdão.

Ah, é importante dizer que não sou Madre Tereza, nem Irmã Paula, portanto, não batam muitas vezes. Não oferecerei a outra face muitas vezes.
Evelyne Furtado
“Carne e unha, alma gêmea, bate um coração. As metades da laranja, dois amantes, dois irmãos..."
Peninha

segunda-feira, 5 de maio de 2008

GRANDES MISTÉRIOS DA NATUREZA

Por que diabos o gatinho, o cachorrinho e a ovelinha olham pra esquerda e o caracolzinho olha pra direita?

Será que eles não querem ser amigos do caracolzinho? Ou será tudo fruto do grande preconceito que envolve os vertebrados e os invertebrados?

:: ??? ::


OS 7 MAIS SEXIES

Na humilde opinião de Christian Pior.
E sexy é diferente de bonito, belo, lindo. Às vezes, coincide.

1. Marcelo Sommer
Grande criador, estilista e bom moço, ele tem um ar de quem dorme de conchinha.

2. Eduardo Moscovis
Além de bom ator, tranquilo e low profile, tem aquela cara de grego dominador.

3. Dinho Ouro Preto
Sobrevivente dos anos 80, é bom cantor, tem boas letras e tem aquela cara de quem lava a louça para a namorada dormir até mais tarde.

4. Reinaldo Gianeccini
Lindo, escorpiano, esforçado, misterioso... Só falta ele fazer bolo de cenoura.

5. Rodrigo Santoro
Grande ator, leonino e ainda representa bem o Brasil lá fora, mostrando grande profissionalismo.
E tem aquela cor... Do pecado... Aliás, dos sete pecados juntos.

6. Cauã Reymond
Gente, parece que ele saiu de um livro do Jorge Amado. Ele é muito sexy ,ele poderia ser qualquer coisa: Padeiro, mecânico, açougueiro... Todas as opções dão água Perrier na boca!

7. Marcos Mion
Ele tem aquele jeito de "comigo você chega ao orgasmo fácil". Tem cara de quem já fez coisas no elevador, no avião, no buzão de viagem.
Ovulando

"Não há modo de mandar, ou de ensinar, mais forte e suave que o exemplo: persuade sem retórica, reduz sem porfia, convence sem debate, todas as dúvidas, desata e corta caladamente todas as desculpas."
Padre Manuel Bernardes