quinta-feira, 28 de novembro de 2013

POR UMA VIDA MAIS OFF-LINE

Defini que, entre 2013 a 2015, eu só vou ler textos longos referentes ao tema da minha dissertação. Porém, terei que abrir deliciosas exceções.  Como essa abaixo e sugiro: LEIAM. Vai explodir sua cabeça. Para o bem.
Li este texto através de um compartilhamento que namorado meu lindo fez numa rede social via blog Don’t touch my moleskine. O referido post apresenta David Baker. Por anos ele foi editor-chefe da versão inglesa da revista Wired, a bíblia da tecnologia, e hoje é professor na The School of Life, a escola criada por Alain de Botton e Roman Kznaric (“Escola da vida” criada em Londres planeja versão brasileira + Como encontrar o trabalho da sua vida).
Nos anos 1980, Baker deixou o emprego em um escritório de relações públicas e teve que aprender duas coisas: como ganhar dinheiro sendo seu próprio empregador e como lidar com o tempo para tirar o melhor proveito dele. Em uma época em que o lema era “work hard, play hard”, Baker decidiu não ser um yuppie. “Tomei uma decisão de trabalhar menos, ganhar menos e gastar menos. Vivo confortavelmente, não sou um milionário. Entre os meus amigos, provavelmente, sou o que ganha menos, mas sou o que tem mais tempo. E pra mim essa troca foi bonita.”
Marco abaixo os trechos que mais pirei. Você pode ler tudo na íntegra aqui
“O que nós precisamos é reconfigurar nossa relação com a tecnologia. Em vez de usá-la para viver nossas vidas, nós temos que viver as nossas vidas e usá-la como ferramentas extras para isso”.
Isso me lembrou uma recente discussão no Facebook sobre usar ou não Whatsapp, que não levou a lugar nenhum. Certamente chegaríamos a algum lugar se esse lugar fosse mais, digamos, analógico.
“Pessoas que não podem deixar seus telefones de lado têm um problema psicológico”.  
De uns tempos pra cá tenho achado cada vez mais libertador ficar longe do meu.
“Eu checo emails duas vezes por dia, geralmente. E minha vida é ok, não é um desastre. No resto do tempo eu espero encontrar prazer em outros lugares”.
Estou avaliando profundamente uma forma de entrar nessa também sem levar bronca do chefe.
“Quanto mais conectados, mais nos sentimos sozinhos. O que acontece é a Fomo (fear of missing out), o medo de perder as coisas é um sentimento muito profundo, principalmente para quem vive em grandes cidades. O que acontece é que na internet vivemos em “megalópolis”.
Se eu já tive Fomo, já passou.
“Ficar sozinho não precisa ser uma coisa ruim. Porque a internet é baseada em conexão, quanto menos você tem parece que é pior. Mas esses momentos quando estamos sozinhos de uma maneira boa são momentos de pensamentos profundos que podem nos levar a descobertas maravilhosas sobre o que somos capazes de fazer”.
Só me faltam os ‘pensamentos profundos’ e as ‘descobertas maravilhosas’, solidão pra mim é tranquilo. Momentos. Curtos. 
“Informação hoje na internet tem que gritar para ser ouvida. Acho que a quantidade de dados que trafega na internet em um mês é de 40 exabyte. O interessante é que 5 exabytes é o número total de palavras ditas pelos seres humanos em toda a história”.
WHAAAAT?
E o resto, dá pra notar, é sensacional.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

PÉ CHATO E OUTROS DESALINHOS

Existe um momento perfeito para pensar na vida. Tem a hora do banho, na cama antes de dormir, no trânsito. Na esteira da academia. Concordam que qualquer caminhada ou corrida vira um bom momento para pensar? Dia desses, na esteira da academia, ao invés de pensar na vida, pensei no pé. No meu. Nos meus. E fiquei remoendo a historinha daqueles pés tamanho 36, brancos e cheios de frescura. 
Eles nasceram chatos. Tocavam, quase por inteiro, o chão. Eu não me lembro de sentir dores por causa disso, mas logo tive que usar botas ortopédicas. Era chato usar botas porque meus pés eram chatos e isso era muito chato e elas ainda eram marrons, acho que da Ortopé, não lembro bem. Naqueles tempos, tudo que era sapato era Ortopé. Vai ver nem era. Bom, usei. Também não lembro exatamente de quando as deixei, mas percebi, ali na esteira que, olhando pra eles, pisando tão direitinho, é que o tratamento que eu fiz, que papai e mamãe fizeram, deu tão certo que passou da conta.    
Seguinte: quando toca o chão, o pé chato se apóia pelo lado mais interno, contorcionando-se pra dentro e usando o dedão para dar impulso ao andar. O contrário existe e se chama pé cavo, quando o arco é muito acentuado. Neste caso, ao caminhar, o pé toca o chão do lado externo do calcanhar e continua o movimento usando o seu lado mais experto, ganhando impulso com o dedo mindinho. O que eu quero dizer é que, caminhando ali na esteira, constatei que meu pé, que era chato, virou cavo! 
Isso explica as dores que sinto quando fico muito tempo em pé. Dores que, para ‘nossa’ alegria, nunca tiveram a ver com idade ou salto alto. Pelo contrário, sinto dores na lombar quando ando durante muito tempo sem salto. Falando em salto, constatei outra coisa: é indescritível a sensação de colocar um tênis confortável e pisar, pisar bem, sentindo o pé fazendo o movimento completo da caminhada, depois de um dia inteiro de trabalho em cima dos saltos. E chegar em casa e, no banho, ensaboar e massagear bem os pés? E, antes de deitar, encher os pés com um creminho com aquelas coisas ardidinhas deliciosas? Eu faço isso to-dos os dias. Hoje uso um da Avon que tem umas bolinhas vermelhas que esfoliam e soltam um cheirinho delicioso. Deve ser de romã. Esse é pra dormir feliz. E quando não tem nada, uso hidratante mesmo. Mas quase nunca passa batido. Meus pés não são normais. Não são mesmo.  
Dez bons creminhos:
  1. Creme de Massagem Nutritivo Açai para os pés 75g – O Boticário
  2. Creme Hidratante para os pés Algodão 50 ml – Natura
  3. Creme de pés Lavanda – L´Occitane
  4. Loção Energizante para os pés Mint Bliss – Mary Kay
  5. Creme Desodorante para os Pés Principles 50 g – Racco
  6. Foot Works Creme de Hidratação profunda para pés Extra Secos 90 g – Avon
  7. Hidratante para Pés Ressecado Nowergian Formula – Neutrogena
  8. Creme para Pés Private SPA Sensatios 120 g – Mahogany
  9. Creme para os Pés Time for Feet – Sparkkli
  10. Creme para os Pés Lipikar Podologics – La - Roche Posay