O cheiro de orvalho tomava conta da minha rua nesta manhã de inverno. Lentamente venci a neblina como um rasco sobre o plátano seco que estalava nos meus pés. O único movimento da rua é um gato assustado que subia sorrateiramente por uma filipeta de luz de um portão de ferro.
Aí passou um Escort rebaixado tocando “Toxic”.
Ufa! Por um segundo imaginei estar preso em um poema ruim.
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