Quando o SBT passou a exibir Sobrenatural em horário nobre, e a ter respeitáveis resultados de audiência com a série, logo sugiram dois palpites: um morno, de que, contente com os números, Silvio Santos (famoso pela forma esquizofrênica com a qual trata a grade do SBT) consolidaria o horário para séries e, a mais animada, que outros canais não tardariam a seguir o exemplo, algo difícil, levando em conta como as televisões abertas vinham tratando os seriados nos últimos tempos.
(com destaque negativo para a Globo, e sua gafe dos spoilers da 5ª temporada de Lost, mesmo com Lost, 24 Horas e Prison Breake conseguindo uma audiência bem melhor que a do Jô).
Sinais de que a profecia se cumpriria apareceram com o anúncio da Band de que comprara o direito de exibição de séries de peso como Bones, Família Soprano, Band of Brothers e a badalada Modern Family. Enquanto isto, SBT sucede Sobrenatural com Gossip Girl.
A última, e essa uma bomba, vem da Record. Com a péssima audiência da sua Bela, a Feia (que não é tão engraçadamente tosca quanto sua original latina, nem tão divertida quanto a americana Ugly Betty) e os números não tão animadores de A Fazenda 2 (filho com problemas mentais da Casa dos Artistas com BBB), a rede busca reforços em CSI (Las Vegas, a primeira da franquia), a partir de seu primeiro episódio, já em 25 de janeiro de 2008.
Com a péssima qualidade, e audiência, da atual novela das sete, bem que a Globo podia apostar nesta idéia, não? Infelizmente, isto é impossível. Mesmo os poucos ótimos programas que a emissora produz são relegados à alta noite, ou madrugada. Às séries, não é relegado tratamento diferente.
Não é a primeira vez que as televisões abertas dão mais destaque aos enlatados americanos, mas, desta vez, há um fôlego há muito não visto. A Guerra das Séries só está começando, e, desta vez, quando as emissoras se digladiam pela preferência do telespectador, este sairá ganhando.
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