É meio da madrugada, o telefone toca. Nosso amigo levanta-se e atende:
“Alô, Seu Carlos? Aqui é o Arnaldo, caseiro do seu sítio.”
“Pois não, Seu Arnaldo. Que posso fazer pelo senhor? Houve algum problema?”
“Ah, eu só tô ligando para avisar pro sinhô que o seu papagaio morreu.”
“Meu papagaio? Morreu? Aquele que ganhou o concurso?”
“É, ele mesmo.”
“Puxa! Que desgraça! Gastei uma pequena fortuna com aquele bicho! Mas ele morreu de que?”
“De comer carne estragada.”
“Carne estragada? Quem fez essa maldade? Quem deu carne pra ele?”
“Ninguém. Ele comeu a de um dos cavalos mortos.”
“Cavalo morto? Que cavalo morto, seu Arnaldo?”
“Aqueles puro-sangue que o senhor tinha! Eles morreram de tanto puxar a carroça d’água!”
“Tá louco? Que carroça d’água?”
“Para apagar o incêndio!”
“Mas que incêndio, meu Deus?”
“Na sua casa... uma vela caiu, aí pegou fogo na cortina!”
“Caramba, mas aí tem luz elétrica! Que vela era essa?”
“Do velório!”
“Que velório, droga???!!!”
“Da sua mãe! Ela apareceu aqui sem avisar e eu dei um tiro nela pensando que fosse um ladrão!”
quinta-feira, 25 de junho de 2009
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2 comentários:
Pôrra! se Seu Carlos pergunta mais, é capaz de terminar morrendo. PÔ! Seu Carlos! É miocalá, né não?
Esta postagem vista por outro prisma: -Deixa de ser ruim, essa menina!
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