segunda-feira, 11 de maio de 2009

E SE A PANDEMIA NÃO MATAR NINGUÉM?

Todo mundo está preocupado pra burro (ou pra porco) com as possíveis conseqüências do alastramento do aH1N1 por nossas vias respiratórias.

Morte, desolação, caos e espirro. Tudo numa grande massaroca de cadáveres espalhados pelos continentes e boiando em rios fétidos. A possibilidade do mundo todo ficar mais parecido com a Índia de uma hora para outra é apavorante. Por mais que a novela Caminho das Índias esteja com uma boa trama e Slumdog Millionaire seja um filme ok, arrisco dizer não estamos prontos.

Assim como não estamos prontos para uma superpopulação. E é esse o problema que teremos que enfrentar se sobrevivermos.

Se um vírus que está no nível 5 dos 6 possíveis da escala Richter das epidemias não matar consideráveis milhões de seres humanos, estaremos condenados ao amontoamento descabido e irreversível nesse pequeno ponto azul do sistema solar.

Viver ficou muito fácil e seguro com a medicina, com os acordos de não proliferação de armas nucleares e com a extinção ou enjaulamento de nossos possíveis predadores. E a vida abundante é a vida pouco valorizada, numa indiferença contagiosa que parece bobagem, mas num planeta que dobra de população a cada 50 anos, é uma verdadeiro risco a nossa existência.
A vida mata a pau

Um comentário:

saulo bittencourt disse...

E esse foi, é e será sempre o maior problema do planeta. A proliferação desenfreada do bicho homem. Se as autoridades internacionais tivessem competência para gerir o volume descontrolado dos humanos, poderíamos estar numa situação menos sufocante. O que ocorre é que temos, de um lado, o incremento louco da população, e de outro, o descaso dos donos do mundo. Então, só há duas soluções: Ou as autoridades começam a se empenhar na gestão da humanidade, ou a humanidade começa a diminuir a produção de bebês. A nosso favor, temos a população gay em expansão cada vez maior. Contra, temos os heterossexuais, cuja maioria ainda não tem o mínimo conhecimento da realidade existencial.