sexta-feira, 29 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
SE EU FOSSE EDITOR DE JORNALISMO DA GLOBO
O Jornal Nacional seria ainda mais restritivo em relação as marcas, nenhuma seria veiculada. Não só as marcas seriam borradas nas reportagens externas (como já são), mas também os repórteres não mais apareceriam na tela. Merchandising pessoal? Nananinanão.
Aliás, para evitar qualquer tipo de propaganda, mesmo que dos funcionários, o jornal seria totalmente impessoalizado. Adeus, William e Fátima. Agora vai ser tudo narrado por aquela voz mecânica do Google Translate. Melhor ainda, os jornais seriam feitos no Xtranormal. Obviamente o logo do Xtranormal ficaria quadriculado no canto da tela.
Hoje mesmo o JN colocou no ar uma reportagem maravilhosa falando do "tablet mais vendido no mundo, criado por uma empresa americana, montado por uma empresa taiwanesa". Eu só acho que, em vez de falar que Dilma Roussef é a presidente do Brasil, deveriam dizer que discursou hoje "uma certa presidente de determinado país". Tão querendo se promover nas costas do meu jornalismo? É ruim, hein.
Nos testes do Inmetro do Fantástico, marcas seriam suprimidas do mesmo jeito, a única coisa que ia passar pela minha censura férrea seriam afirmações como "Algumas marcas de torneira passam e outras tantas reprovaram em testes de dada autoridade governamental. Uma das marcas reprovadas enviou o seguinte comunicado dizendo que: 'A Fábrica de Torneiras obedece a todos os padrões internacionais de qualidade".
Na hora dos Gols do Fantástico, Tadeu Schmidt, que ficaria atrás de uma parede de ladrilhos e usaria um modulador de voz, só poderia se referir aos times como "equipes de uniforme azul" ou "equipes de uniforme vermelho". Se alguém fizesse três gols numa partida, não só não apareceria na TV pedindo música nenhuma, como ninguém nunca saberia que uma pessoa marcou três gols. Porque aí já é publicidade demais, né?
domingo, 24 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
DEZ ANOS
Dez anos atrás, vivi um dos melhores fins-de-semana da minha vida, nas areias brancas e águas quentes de Alter-do Chão (escolhida recentemente a praia mais bonita do Brasil), apaixonado, feliz, transando feito um louco com a mulher com quem passaria o resto da minha vida. E enquanto arrumava minha mala para voltar pro Rio, feliz, com todo meu futuro pela frente, Herbert Vianna sofreu um acidente de ultraleve que matou sua mulher e o deixou sequelado para sempre. E foi um momento agridoce tapa-na-cara pé-no-chão, porque Herbert é da minha terra, usa óculos e adora ska como eu, acompanhei sua carreira, fui testemunha do seu enorme amor pela Lucy e, agora, assim, de repente, enquanto eu transava apaixonado pelas águas do Tapajós, puff. Acabou-se Herbert&Lucy. E fiquei trsitíssimo mas ainda mais decidido a viver a minha vida, correr atrás da minha felicidade, vencer a distância, ser feliz com a mulher que eu acabara de escolher e que acabara de me escolher de volta. Porque o tempo passa. E, enfim, inevitavelmente, como ele sempre faz, o tempo passa. Nunca mais vou ser tão feliz quanto naquele fim-de-semana, porque o primeiro amor, de quando a gente ainda não foi ferido pela vida, de quando ainda não temos dúvidas nem traumas, não tem igual, não se repete. A vida guarda outras infinitas felicidades, e também é uma delícia o amor maduro entre dois veteranos sem-ilusões calejados nas guerras do coração, mas o primeiro amor, esse só acontece uma vez. Eu fui feliz. Aproveitei até o talo. Casei, amei, me separei. Herbert Vianna, antes desenganado, hoje já voltou até a cantar. E eu, continuei sempre amigo da ex-mulher. Ano passado, viajei até o Timor-Leste para passar um mês com ela. E hoje, como se fechando um ciclo de dez anos, Herbert Vianna ganhou na Justiça uma indenização do fabricante do ultraleve, contrariando os boatos de que tinha matado sua mulher por imperícia e incompetência, por estar fazendo malabarismos imaturos em seu brinquedinho de roqueiro rico. Mas não, era o ultraleve que derretia no calor forte, e Herbert agora vai mostrar aos filhos a prova de que não foi ele o culpado pela morte da mãe. E assim dez anos se passaram. E, por incrível que pareça, estamos quase todos aqui, um pouco mais velhos e barrigudos. Até que, um dia desses, quando se passarem outros dez anos, teremos ficado em algum ponto do caminho, mas pessoas continuarão amando e se encontrando, e no dia em que eu morrer, de susto, bala ou vício, quem sabe na casa ao lado ou no quarto em frente, algum casal de tolinhos também vai estar se amando e também vão achar que é para sempre, e, sabe qual é? Vai ser mesmo, até acabar. E então, vai ser pra sempre de novo. E de novo. E são pensamentos assim que me enchem de felicidade e possibilitam minha vida. Porque hoje eu já chorei muito, por doze crianças que eu nem conheço num bairro onde nunca nem fui. E a única coisa que cura a dor é a felicidade, a única coisa que vence a morte é a vida. Se não sou feliz, é importante que alguém, em algum lugar, esteja.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
AÇÃO DE MARKETING PUUUURFECT
A Hyundai usa realidade aumentada e carro suspenso em sua nova ação de marketing.
SEN-SA-CIO-NAL!
terça-feira, 5 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
1º DE ABRIL FAIL
Desde de segunda-feira estão querendo me pegar com essa ondinha de "Aha! 1º de abril!"
Viu no que deu?
Agora perdeu a graça.
Obrigada.
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