quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TRAJE A RIGOR


Kibeloco

MUDANÇAS

Estamos sempre mudando, nada é exatamente
igual ao que foi a um segundo atrás.
Estamos sempre partindo
e sempre chegando em algum lugar.

Nossa vida é uma estrada,
que pode ser longa ou curta
não sabemos onde tem curvas
e nem tão pouco onde vamos chegar.

Olhar atrás, ver o que ficou
às vezes nos custa uma lágrima,
um aperto no coração, da mesma forma
que olhamos pra frente e sabemos
que temos que seguir sem saber
o que vamos encontrar.

Nossa jornada não tem fim
e quando pensamos que terminou
ela apenas parou para tomarmos fôlego
e continuar aqui ou em outra dimensão.
Estamos sempre lutando por novas conquistas,
sempre conhecendo pessoas
que são muito diferentes umas das outras.

As pessoas que entram em nossas vidas,
não entram por simples coincidência.
Muitas nada acrescentam,
outras nos magoam e nos fazem sofrer,
mas tem aquelas que nunca queremos esquecer.

É como o sol em dias de chuva
que nem precisa aparecer,
pois sabemos que ele existe
e onde podemos encontrá-lo.
Assim são os verdadeiros amigos,
sabemos que com eles sempre poderemos contar.

Desejamos sempre tê-los ao nosso lado,
nos trazem felicidades e alegrias.
Mas acredite, essas pessoas que não nos agradam
também tem seu devido valor,
pois são elas que nos impulsionam
para que possamos buscar novos horizontes
e quando partimos aí somos reconhecidos,
e sentem nossa falta.

O importante em nossa vida, é nunca esquecer
de todas as pessoas que por nós passaram,
porque por um motivo ou por outro
fizeram parte de nossos dias...

Edson L. Nascimento
"Vou sair pra ver o céu, vou me perder entre as estrelas, ver da onde nasce o sol, como se guiam os cometas pelo espaço e os meus passos nunca mais serão iguais".
Herbert Vianna

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

RETRATO COM CHEETOS

Um artista de uma escola especializada em fazer arte usando matérias-primas incomuns apresentou um retrato feito inteiramente com salgadinhos de queijo. Mais de 50 pacotes, ou 2 mil salgadinhos, foram usados para criar o rosto do comediante americano Conan O’Brien. Te cuida, Vik Muniz. O vídeo com a proeza teve 80 mil acessos.


PARA JIU

"Quero que você me dê o que tiver de bom pra dar, ficar junto de você é como ouvir o som do mar. Se você não vem me amar é maré cheia, amor. Ter você é ver o sol deitado na areia...".
Vander Lee

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

QUEDA DO MURO DE BERLIM

Na tarde do dia 9 de novembro de 1989 houve uma conferência de imprensa transmitida ao vivo na Alemanha Oriental onde um membro do Politburo(órgão executivo do Partido Comunista), Gunther Schabowksi, anunciava a decisão do Conselho de Ministros de abolir as restrições de viagens ao lado ocidental. Os cidadãos da Alemanha Oriental consideraram isso como uma ordem para atravessar ao lado ocidental, e foram em massa ao muro, a conseqüência foi a derrubada do muro, e a data entrou para a história mundial como o dia que o Muro de Berlim foi derrubado. Há 20 anos.
Para saber o que foi o Muro de Berlim, vamos a alguns números sobre ele:
- O 1º obstáculo era um muro de 3m;
- A 2ª barreira era uma grade de 2 m de altura com alarme;
- Ainda tinha um tapete de pregos de 14 cm de comprimento cada;
- Aí sim se chegava aos 43,7 km de muro com 4,2m de altura e 110 km de cerca isolando a parte oriental (comunista) da ocidental (capitalista);
- Para atravessar o Muro tinha que passar por uma faixa de segurança, chamada de Zona da Morte, com comprimento de 100m, vigiada em 186 torres de controle por 11.500 guardas e 992 cães de guarda.
O Muro de Berlim representava a separação mundial existente na época da Guerra Fria, na disputa entre Comunismo, comandada pela União Soviética (extinta em1991) e o Capitalismo, comandado pelos Estados Unidos. Era o mesmo povo (alemão), no mesmo país (Alemanha) e dividido em duas diferentes correntes econômicas, a comunista e a capitalista. Cada lado mostrava os números favoráveis ao seu sucesso, e como não havia controle sobre as informações que eram divulgadas, não se poderiam saber quem dos dois estava com a razão, se o lado comunista ou o capitalista.
O jornalista alemão Armin Fuhrer reuniu os principais mitos sobre o que era divulgado na época da Guerra Fria sobre Berlim Oriental. Um deles estava na igualdade existente entre homens e mulheres, e a realidade era que a taxa de natalidade no período caiu 35%, já que as mulheres eram obrigadas, por lei, a conciliar trabalho e as tarefas domésticas, e os melhores empregos ficavam com os homens, por exemplo: apenas 5% dos professores universitários eram mulheres. Outro mito bastante divulgado era sobre a qualidade e o acesso de todos ao ensino, mas apenas 10% dos filhos de operários freqüentavam a faculdade, esse índice era de 20% entre os filhos dos operários de Berlim Ocidental.
Agora, 20 anos depois, quem foi o vencedor da Guerra Fria travada no Muro de Berlim?
O que aconteceu naquele 9 de novembro de 1989 com a Queda do Muro: mais de 20 mil alemães orientais foram para o lado ocidental, sinal que o lado ocidental era melhor. Só por este detalhe já poderíamos concluir que Berlim Ocidental teve mais sucesso que Berlim Oriental.
A liberdade foi o segredo do sucesso de Berlim Ocidental capitalista.
O controle de tudo e de todos pelo Politburo foi o responsável pelo fracasso de Berlim Oriental comunista.
A liberdade individual e o respeito a ela são fundamentais para o desenvolvimento humano, não importa a ideologia.

MIKE DO MOSQUEIRO



Bobagento
“Os loucos abrem caminhos que logo são seguidos pelos sábios”
Carlo Dossi

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O EXORCISTA 2010

VELHO LOUCO ME ALERTA SOBRE OS PERIGOS DA VIDA

Eu estava muito bem nesse dia. Era um dia bonito, alguns diriam, pois tinha um sol bem forte e o céu estava limpo. Realmente era um ótimo dia para ficar no ar condicionado. Porém eu não tenho muita sorte na vida e nesse dia eu saí para tentar ajeitar a minha.
Pois bem, tentativa de ajeitar a vida foi arruinada e eu estava voltando para casa depois de uma longa caminhada debaixo daquele sol daquele lindo dia - eu já estava muito suado, fique sabendo. Pego o ônibus e chego no terminal onde eu teria de ficar esperando o outro ônibus para casa.
Como eu estava bastante cansado, procurei um canto naqueles velhos, enferrujados e grudentos bancos do terminal. É usual que o lugar logo ao lado do lixeiro estivesse vazio e também é usual eu sentar ali. Equipado com meu novo equipamento de mp3 eu fui lá e sentei ao lado do lixeiro repleto de abelhas à minha direita e, no meu lado esquerdo, um velho de camiseta de marinheiro e bigode torto.
Se não me engano eu estava ouvindo Los Hermanos. Não que isso tenha alguma importância crítica para o entendimento da história, só queria dizer.
Não sou do tipo que ouve música no último volume, pois eu gosto de poder ouvir alguém me chamando se for o caso. E por causa dessa característica eu percebi que o velho louco e de bigode branco e torto do meu lado estava gesticulando, falando e olhando pra mim. Fiz o que todo bom cidadão faria: fingi que não vi nada.
Por cerca de meia música essa atitude deu resultado. Porém o velho tinha uma meta naquela manhã e essa meta era conversar comigo. Ele me cutucou na coxa.
- Oi, que foi? - eu perguntei depois de tirar o fone esquerdo da orelha.
- Tá vendo isso aqui? - ele ma fala virando o cotovelo direito pro meu campo de visão. Nesse cotovelo tinha um pequeno corte já com o sangue coagulado para o qual ele apontava de maneira frenética. Obviamente era isso que ele queria mostrar. Provavelmente ele gostaria de iniciar uma daquelas épicas conversas sobre machucados. - Olha, pingou sangue na minha bermuda!
- Hm... que coisa... né? - botei meu fone no ouvido e dessa vez fiquei olhando na direção contrário de onde o velho estava sentado.
Consegui ouvir mais uma música até que...
- Moço - o velho me cutuca outra vez na coxa. Dessa vez eu nem tiro o fone.
- Oi, diga.
- Tá ouvindo o rádio? - dei boas risadas por dentro com essa pergunta.
- Sim. Rádio. - e novamente desviei meu olhar para longe do velho.
Não muitos segundos depois, outra cutucada. Dessa vez eu tirei o fone.
- Que?
- Moço, eu... Olha, eu vi na TV uma vez... É que isso aí, essas coisas aí na orelha... Isso não faz bem pra memória.
- Hm - foi aí que me "interessei" pela conversa.
- É... Dizem que isso aí suga a sua memória.
- É mesmo? Mas eu gosto mesmo assim.
Depois de alguns segundos de silêncio entre eu e ele olhando olho no olho, o velho retoma a conversa:
- Tem uns que gostam de fumar, você gosta do rádio. Eu sei, já fui jovem... Mas isso aí não faz nada bem pra memória. Fumar tudo bem... não vejo problemas.
Ok, se você quiser fumar, vá em frente, coloque a fumaça pra dentro e inicie seu câncer, seu mau hálito e seus dentes amarelos agora mesmo. Mas, meu amigo, NÃO COLOQUE ESSES FONES NO OUVIDO SE VOCÊ QUISER SE LEMBRAR O QUE COMEU NO ALMOÇO!
Botei o fone, troquei de música e aumentei o volume. Não foi o suficiente. De novo alguém cutucava minha coxa e, sim, era o velho.
- Oi, que foi?
- Moço, o terminal lá do centro é mais comprido que esse aqui, né?
“A maior de todas as maravilhas não é conquistar o mundo, mas dominar a si mesmo.”
Arthur Schopenhauer

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A CULPA É DO DOCE

Um estudo da Universidade de Cardiff, na Grã-Bretanha, concluiu que o consumo diário de açúcar na infância pode levar à violência na vida adulta.
A pesquisa, publicada na edição de outubro do British Journal of Psychiatry, estudou 17.500 pessoas e descobriu que 69% dos pesquisados violentos aos 34 anos de idade consumiam doces quase todos os dias quando tinham 10 anos de idade, já entre os não violentos esse índice caía para 42%.
Outra matéria da revista Veja, sendo inclusive capa da revista semanal, discorre sobre os malefícios do açúcar ao organismo humano. O principal vilão nesse caso é o refrigerante, responsável pelo consumo líquido de açúcar pelo organismo e pelas altas calorias existentes. A comparação a seguir foi publicada nesta reportagem da Veja.
A culpa do comportamento violento de algumas pessoas não pode ser atribuída exclusivamente ao consumo de doces, nem culpar o refrigerante como responsável por diversas doenças causadas pelo excesso de açúcar.
O que temos que analisar sobre esses números é que tudo que é consumido em excesso pode fazer mal, o equilíbrio é a melhor medida. Vamos no dito popular: consuma com moderação.
“Tente não ser um homem de sucesso, e sim um homem de valores.”
Albert Einstein