segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

QUE EM 2010...


POP-UP DESBLOQUEADO

Onde é que eu estava mesmo?
Quanto tempo uma pessoa demora para se recuperar de um alarme, ou de uma janela de Internet que pula na frente dela? Até que ponto uma janela de pop-up atrapalha? Dois cientistas da Universidade de Cardiff, Helen Hodgetts e Dylan Jones, organizaram vários testes para medir.
Eles deram uma tarefa simples, para ser cumprida em sete passos, para centenas de pessoas. Cada pessoa usava o computador para cumprir a tarefa. Uma parte dessas pessoas cumpriu toda a tarefa, ou todos os sete passos, sem interrupção. E uma parte cumpriu a tarefa com uma interrupção aqui e ali — um alarme visual, ou um pop-up. Cada interrupção durava 5 segundos.
Resultado: quem pôde trabalhar sem interrupções cumpria a tarefa em 10 minutos, mas quem foi interrompido duas vezes cumpria a tarefa em 11 minutos, mais ou menos; ou seja, gastava 50 segundos extras, além da interrupção de 10 segundos, e isso para retomar uma tarefa simples. Helen diz que, logo depois da interrupção, a pessoa precisa achar de novo dois conjuntos importantes de informações: Em que ponto eu estava? O que eu pretendia fazer mesmo a partir desse ponto?
Plano Editorial
“Os anos ensinam muitas coisas que os dias jamais chegam a conhecer”
Ralph Waldo Emerson

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

QUE EM 2010...


HAPPY XMAS

Ao som desta linda canção de John Lennon, desejo para TOOOOOOOODO MUNDO boas, lindas e felizes festas!

So this is Xmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
And so this is Xmas
I hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young

A very Merry Xmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear

And so this is Xmas
For weak and for strong
For rich and the poor ones
The world is so wrong
And so happy Xmas
For black and for white
For yellow and red ones
Let's stop all the fight

A very Merry Xmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear

And so this is Xmas
And what have we done
Another year over
A new one just begun
And so happy Xmas
We hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young

A very Merry Xmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
War is over, if you want it
War is over now
John Lennon

Deleite-se com a canção aqui.
“Todo dia é um bom dia.”
Yun-Men

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

TEM EXPLICAÇÃO PRA ESSA DERROTA, BRUNO?




Bobagento
"Nem Deus pode mudar o passado".

Agathon

DIA DESLIGADO


NESTE REVEILLON...

Coisas que são difíceis de dizer quando estamos bêbados:
1. Astúcia
2. Preliminar
3. Proliferação
4. Coloração

Coisas que são muito difíceis de dizer quando estamos bêbados:
1. Especificidade
2. Anticonstitucionalismo
3. Transtorno agressivo-passivo
4. Transubstanciar

Coisas que são absolutamente impossível dizer quando estamos bêbados:
1. Obrigado, mas eu não quero fazer sexo.
2. Tequila? De jeito nenhum!
3. Desculpa, mas você não faz o meu tipo.
4. Dogão? Não obrigado, não estou com fome.
5. Bafômetro? Claro, policial, passe ele pra cá!
6. Oh, não, de jeito nenhum. Ninguém quer me ouvir cantar no karaoke.
7. Fique tranquilo, eu não quero brigar com você.
8. Obrigado, mas não vou tentar dançar, não tenho nenhuma coordenação.
9. Onde fica o banheiro mais próximo? Eu não vou mijar neste poste.
10. Chega, vou para casa agora, tenho que trabalhar de manhã.

“O que você tiver de fazer, faça-o depressa.”
João 13,27

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

DIFERENÇA BÁSICA ENTRE DVD E BLU-RAY


A DESPEDIDA

A vida é uma grande despedida, adiável mas sem remédio; fato intrínseco à existência: o início de algo é sempre o começo do fim. Por isso, quanto mais se vive, mais se morre. Deste grilhão, não há fuga eficaz, mas todos correm atrás: viver a mil por hora, cinqüenta anos em cinco. Mas o problema não está em como se morre, e sim no jeito que se vive. O “adeus” só é penoso quando deixa algo para trás.
Nesta crônica, coluna ou qualquercoisameexpresse, o personagem é narrador e tem nome. Em boa parte dos últimos sábados, vocês têm lido e, agora, esse cara precisa ser explícito, sem máscara, sem possibilidades. Resta-lhe o real. O nome dele é Marcel – para vocês Marcel Albuquerque. Vulgo “eu”, para mim mesmo. Escrevo assim, sobre minha vida tão escancaradamente, porque é um assunto que transborda minhas sinapses nervosas, conversas e sonhos. Portanto, sinto a necessidade de compartilhar.
Minha vida, em especial, foi marcada por lágrimas em desencontros. Morei em quatro cidades até parar onde moro hoje, São Gonçalo, aqui no Rio de Janeiro – e você deve ter pensado aí “Mora maaal”…pois é! Acontece que cada vez q’eu mudava de residência havia um aborto do passado. Meus pais, por não serem capazes de lidar com forças contrárias às suas vontades, por administrarem muito mal as finanças domésticas, sempre arruinavam meus círculos sociais. Por isso, me acostumei a viver na iminência de cessar meus relacionamentos; Por conseguinte, acabei desenvolvendo uma característica peculiar e de destaque: não esqueço de quase nada, por dividir os fatos em locais que passei, colégios que estudei e, acima disso, por agregar valor demais a cada uma das minhas ações e pessoas que convivi. Conseqüência irrefutável: me preocupo demais com os resultados – o que me tornou calculista, mas não menos afetuoso. Daí, nenhuma das minhas ex-namoradas deixou de ouvir um “Eu te amo”, porque eu sempre pensei que, sabe-se lá, no dia seguinte eu poderia desamar – ou pior, poderia morrer…afinal, nunca se sabe.
Sobre amores, aprendi uma coisa em particular – resposta q’eu daria no Orkut, se fizesse sentido preencher aqueles campos todos: amor nenhum acaba. Você muda a forma de administrar, você guarda em outro canto do peito – às vezes, escondido. Mas ele fica lá. É como se o coração fosse um papel que ganhasse assinaturas ao longo da vida; Umas, recentes, ainda mancham. Outras, muito fortes, afundam o papel. Como se vê, independente da fôrma, do tamanho e se é escrita por linhas tortas, permanece lá. Trata-se d’uma oposição – um adendo, talvez – a uma alegoria famosíssima de Heráclito. Diz ele que um homem jamais entra no mesmo rio duas vezes, visto que nem o homem nem o rio permanecem iguais, pois existe um constante e ininterrupto processo de mudança. De forma alguma afirmo que estamos prontos e sequer indico que cada indivíduo tem uma essência, pois somos efeitos das interações que nos envolvemos, mas algo é fato: algumas coisas são carregadas conosco e não há nada que possa tirá-las d’a gente.
Há coisas que supomos saber, mas só sabemos de verdade quando experimentamos. Esse ano, não sei se lembram, fui à Paraíba. Viagem da faculdade, fomos de ônibus daqui até lá. Sempre soube da desigualdade no nosso país, sempre percebi a concentração de renda, mas não lembro de algo tão grotesco quanto saber que pessoas moram na rua e existirem tantos latifúndios – a maioria, sem produção. Algumas horas atrás, fiz minha provável última avaliação formal de Matemática na vida. Não que eu seja lá apegado a ela, mas o sentimento de morrer é inquietante.
Muito pior que isso, foi constatar a falta que uma pessoa faz, quando não há mais forma de revê-la. Nessa semana que passou, dia dezoito, completou um ano que meu pai morreu. Coincidência infeliz, aquele que não era meu pai biológico e q’eu chamava, mais do que de “pai de criação”, pai de coração – pois “pai” não é aquele que faz, nem o que cria, mas aquele que identificamos como tal – morreu de infarto. É verdade que já não nos dávamos tão bem quanto quando eu era criança, pois era muito mais fácil. Eu era praticamente um boneco loiro agarrado no pescoço dele. Mas, por um confronto que me entristece, seu conservadorismo na política, na religião e no pensamento social em geral foi criando barreiras na nossa relação. O que nunca implicou eu deixar de admirar o quanto ele se esforçava por mim e o talento que tinha com tudo que não pensava – animais, máquinas e bebês.
Não há mais alguém pra discutir comigo se o começo do século foi em 2000 ou 2001, vir contar uma das histórias de quando era amigo dos Golden Boys, da época de seminarista, de uma ex-namorada ‘macumbeira’. Alguém para fazer alguma piada idosa, q’eu já tinha ouvido mil vezes, mas sempre ria. Ou, então, alguma confidência do Brizola – q’ele foi segurança – ou da Benedita, que freqüentava minha casa quando eu era moleque, pra comprar calcinha com minha mãe. O meu Papai Noel, de cabelos brancos e barba grande morreu. Mas, sem dúvida, não deixou de existir; Estou namorando e dói só de imaginar perdê-la. Contudo, que ela e meus ex-amores compreendam, nada se compara à dor da morte do meu pai, porque, ainda que ele tenha vivido sem mim, eu não sabia o que era a vida sem ele.
Fardo e infortúnio meu, neste caso: sou ateu. Conclusão lógica: não acredito que eu possa falar com meu pai num centro espírita, que deva rezar por sua alma ou que agora ele esteja melhor. Acredito – apesar de não ter certeza – que ele agora só reside naquilo que construiu na vida, em pessoas como eu. Paradoxalmente, não acreditar em Deus me traz uma obrigação: viver todas vidas em uma, compactar a eternidade no calendário.
Minha intenção, com este texto, não é tentar ensinar a vocês o que só é discernível ao viver. Mas eu sei que há coisas que li que mexeram comigo. Se é isso exatamente o que busco aqui, nada mais plausível q’eu dizer, mesmo que usando de uma mensagem clichê: lembrem-se de não deterem controle pleno de suas próprias vidas e que, por isso, vocês precisam construí-la tijolo por tijolo, pois o ‘amanhã’ vem depois do ‘hoje’.
Vislumbro apenas que vocês vivam a mudança, mas saibam valorizar o que lhes é inseparável, por ser parte daquilo que você também chama de “eu”. Nossa casa nunca deixa de ser nossa, mesmo após a mudança. Porque o valor verdadeiro não está na propriedade, mas no lugar do espelho: na auto-imagem. Termino este texto sem fim, porque o sentimento é indizível e porque não me despeço de vocês… Semana que vem, estou de volta. Se possível, um cadin mais presente.
Até!
“Se os frutos produzidos pela terra ainda não são tão doces e polpudos quanto as peras da tua ilusão, amarra o teu arado a uma estrela e os tempos darão safras e safras de sonhos, quilos e quilos de amor”.
Gilberto Gil

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

LEGO, BRILHANTE!

O remix da cena Trinity Help, do filme Matrix, refeita com bonecos da LEGO. O vídeo teve 1 milhão de acessos e é simplesmente BRILHANTE!

A PÓS-MULHER

Esse negócio de dizer minha ex-mulher, ou a ex-mulher do fulano, acabou. Agora se diz minha pós-mulher. A invenção não é minha, muito menos as mulheres. Quem me soprou a inovação foi uma bela mulher de 52 anos, algumas vezes pós e que hoje, pasme!, dá aula para homens sobre o que é uma pós-mulher.
Claro que o surgimento da pós-mulher não elimina as ex-mulheres. Portanto nem todas as ex-mulheres tornam-se, automaticamente, pós-mulheres. Sim, porque tem ex-mulher que nasceu para ser ex-mulher o resto da vida. São aquelas que se dedicam a infernizar a vida do ex, a quem chamam - sempre! - de falecido. Muito embora o falecido seja obrigado a depositar uma grana viva todo mês para que ela se conserve na posição de ex.
Já a pós-mulher descobriu que ser ex a nivela a times de futebol e agências de publicidade. Fulana, ex-DPZ, ex-Salles, ex-W, ex-Julio Ribeiro, ex- Alcântara Machado. Já a pós, pode se orgulhar de ser uma pós-Ricardão.
O ex que a mulher carrega a prende eternamente ao 'falecido'. É como se ela vivesse grudada umbilicalmente a ele. Já a pós, dá a nítida impressão de que já passou pelo sujeito. Que ela avançou na vida, que é, digamos, pós-graduada em homem. Uma pós-mulher entende de homens como ninguém. Uma ex-mulher será definitivamente uma ex, dando a impressão de que ela é quem foi a abandonada.
A ex-mulher leva embora a impressão de ter ficado apenas com as partes ruins do ex. Como se ela não tivesse aproveitado nada da convivência de alguns anos. A pós-mulher sai de cabeça erguida, ciente de ter sugado tudo do antigo amor e estar preparada para outras aventuras e vidas e amores.
A pós-mulher é independente, é claro. Ao contrário da ex que não consegue passar um dia sem imaginar maldades para o coitado.
A pós se orgulha de ser pós. Mesmo que o marido tenha sido um fracasso com ela, ela pode dizer que hoje ela é pós-ele, ou seja, superior, liberta. E, se o cara for legal, mais sentido ainda faz ser pós-dele. Aliás, as grandes pós-mulheres se orgulham de suas condições.
E tem mais: uma pós honesta e esperta é pós apenas uma vez na vida. Torna-se doutora, Ph.D. em homem, senhora de si e orgulho para os filhos.
Vou dar um exemplo de uma pós-mulher. A prefeita de São Paulo. Ela não é ex-mulher do Eduardo. Ela é pós-Eduardo. Cresceu com ele, aprendeu com ele e deve se orgulhar de ser pós-mulher dele. Já a Nicéia é ex-mulher do Pitta. Entendeu a diferença gritante entre uma ex e uma pós? 
E eu, modesto, não tenho nenhuma ex. Tenho duas maravilhosas pós-mulheres.
E você, é ex ou pós?
Não se esqueça que a pós-mulher está acima de qualquer intriga com o antigo marido, costuma resolver problemas para ele e será para sempre não uma ex, mas uma eterna companheira. Uma mulher do pós-futuro.
Mário Prata
"Há nomes que a gente não deve pronunciar sem ter junto de si um copo de água para imediatamente lavar a boca."
Eça de Queiroz

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A TIM E MINHA TPM


A TIM me paga.
Amanhã vai ter que me explicar direitinho porque me fez abrir uma nova conta em um plano família dentro do plano Infinity pós, com a garantia de que as ligações entre as linhas deste plano seriam gratuitas.
Ontem fiquei sabendo que não. A TIM me paga. Amanhã haverá visitinha a loja da TIM no Shopping Plaza. Com o contrato na mão e em plena TPM, vou abalar bangu.
De lá corro para a primeira loja da Nextel para AÍ SIM falar de graça com o meu amor.
A TIM me pa-ga.
“Chega perto, vem sem medo, chega mais meu coração, vem ouvir este segredo, escondido num choro-canção...”.
Tom Jobim

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É HOJE


NATAL

Que tal fazer algo diferente, este ano, no Natal? 
Vá uma agência dos Correios e pegue uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres.
São pedidos inacreditáveis! Tem criança que pede um panetone, uma blusa de frio para a avó...
É só pegar uma carta e entregar o presente em uma agência dos Correios até dia 20 de dezembro. Os próprios Correios se encarregam de fazer a entrega.
Pense que, na vida, a gente passa por três fases: 
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a segunda, quando deixamos de acreditar
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel!!! ;-)
“Enquanto você não souber para que porto quer ir, nenhum vento será o vento certo.”
Sêneca