quarta-feira, 22 de outubro de 2008

"Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes eu pensoque a burrice é ciência".
Ruy Barbosa

Um comentário:

Anônimo disse...

Poderíamos dizer, sem contestar o mestre, que a burrice é um dom. Nascer burro é um dom e, em muitas situações, uma vantagem. Mas,por que o burro consegue mandar no inteligente em algumas ocasiões? Porque ser inteligente
também é um dom. O dom é intrínseco, genuíno, inato, inerente,
intransferível, imutável, inalienável, indelével e, portanto, cada um com o seu. O que
ocorre é que, em determinados sistemas instalados por pessoas inteligentes,
o burro foi exaltado e incentivado a permanecer burro. Porque a exaltação
da burrice foi uma forma que alguns inteligentes encontraram de reduzir o
incremento de inteligentes. Como que no intuito de erradicar concorrências.
Portanto, quem controla tudo é sempre um inteligente. O burro é usado como
um escudo contra outros inteligentes. E como o contingente de burro é
sempre maior, o inteligente que o usa contra outros inteligentes leva a
melhor. Assim, podemos armar as seguintes sentenças:
INTELIGENTE > BURRO;
BURRO < INTELIGENTE;
BURRO = BURRO;
INTELIGENTE = INTELIGENTE;
INTELIGENTE + BURRO > INTELIGENTE. Então, desse silogismo,
inferimos que o burro é usado como contrapeso, pelo inteligente, contra
outro inteligente. No caso da política brasileira, os burros são de grande
importância; vai vencer na urna o inteligente que conseguir convencer mais
burros. E, por isso mesmo, é preciso aumentar a quantidade de burros. E um
dos preceitos básicos é o famoso CRESCEI E MULTIPLICAI. E em nosso caso,
onde está a maioria de burros? Nas favelas. Destarte, é preciso conservar,
estimular, ampliar o número de favelas, porque cada inteligente tem a sua
e, para superar outro inteligente, precisa de uma maioria significativa, né
não?